Vereadores batem boca e encerram sessão comunitária com uma hora de duração
Apenas oito dos 29 vereadores compareceram à sessão comunitária na Escola Municipal Carlos Vilhalva Cristaldo, no Jardim Aeroporto, e permaneceram somente uma hora no local nesta quarta-feira (30) depois de dois deles discutirem. Paulo Pedra (PDT) decidiu abordar a questão da cassação de Alcides Bernal em sua fala na tribuna e acabou provocando o vereador Chiquinho […]
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Apenas oito dos 29 vereadores compareceram à sessão comunitária na Escola Municipal Carlos Vilhalva Cristaldo, no Jardim Aeroporto, e permaneceram somente uma hora no local nesta quarta-feira (30) depois de dois deles discutirem.
Paulo Pedra (PDT) decidiu abordar a questão da cassação de Alcides Bernal em sua fala na tribuna e acabou provocando o vereador Chiquinho Teles (PSD). Ambos levantaram o tom de voz e foram orientados pela então presidente da sessão , vereadora Carla Stephanini (PMDB) a abordarem questões políticas em sessões na Casa de Leis.
Pedra insinuou que houve uma grande traição em Campo Grande, a ficar registrada para a história. “A Bíblia registra a história de um grande traidor, Judas. Na história do Brasil, Joaquim Silvério dos Reis traiu o Tiradentes e em Campo Grande a história vai registrar um traidor, Gilmar Olarte”.
Além de alfinetar o prefeito, Pedra chamou aliados de Olarte de ‘cupinchas’ e citou que o presidente do Conselho Regional da Região Urbana do Imbirussu, Elvis Rangel da Silva, foi nomeado por Olarte e recebe salário de R$ 4 mil.
Chiquinho Teles foi quem indicou o líder comunitário e pediu um aparte para defendê-lo. “Respeite que ele é filho desta terra. Merece respeito e salário pelo cargo que ocupa, porque ninguém trabalha de graça”.
O próprio líder comunitário, que estava na sessão, usou a tribuna para falar. “Eu sempre fui contra as barbaridades que o Bernal fazia. Campo Grande perdeu muito em um ano e dois meses da administração do Bernal, mas estou aqui como cidadão e membro do executivo para cobrar e ser cobrado”.
Enquanto a discussão e elevação de voz ocorria na tribuna, as crianças presentes aplaudiam e vaiavam e a discussão acabou incitando manifestações que, na Casa de Leis, são proibidas.
Participaram da sessão às vésperas do segundo feriado prolongado do mês os vereadores Carla Stephanini (PMDB), Loester Nunes (PMDB), Airton Araújo (PT), Zeca do PT, Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Pedra (PDT), Chiquinho Teles (PSD) e Coringa (PSD).
Fim das sessões?
A sessão de hoje marca a última do semestre. A ideia da Câmara é realizar audiências públicas e depois é provável que as reuniões nos bairros voltem a acontecer.
Chiquinho Teles disse que das sessões feitas, acumularam-se “caminhões” de sugestões. “O próximo passo da Câmara é realizar as audiências com os secretários municipais por região para encaminhar as sugestões”.
Apesar de admitir que a presença de poucos vereadores desestimula a população, o vereador tentou minimizar dizendo que o peso das reclamações é o mesmo, não importa quantos vereadores estiverem presentes.
Chiquinho vai sugerir que as sessões voltem à noite para que a população que trabalha durante o dia possa acompanhar e participar efetivamente junto com o legislativo.
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