Vereador sugere usar verba da cultura para bancar hospital: ‘prefiro salvar crianças’

O arrendamento do Hospital Sírio-Libanês, onde a Prefeitura de Campo Grande pretende implantar o Centro Pediátrico Municipal, concentra as discussões na sessão desta quinta-feira (4) na Câmara de Vereadores. Parlamentares querem detalhes sobre o projeto, que deve começar a funcionar efetivamente ainda neste mês.

Paulo Siufi (PMDB), presidente da Comissão de Saúde da casa, disse que o assunto fará parte de prestação de contas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) no fim deste mês. O vereador comentou que, se necessário, a Prefeitura fará suplementação de verbas para viabilizar o hospital.

As declarações dele foram resposta à correligionária Carla Stephanini. A vereadora disse defender uma audiência pública sobre o projeto de arrendamento do Sírio-Libanês.

Carla garantiu não ser contrária à ideia, mas preocupa-se com a questão orçamentária – na avaliação dela, o projeto deveria ser levado adiante somente após eventual garantia de aporte financeiro pelo Ministério da Saúde. Além disso, completou, recentemente o MPE (Ministério Público Estadual) apontou outras prioridades, como o fim de internações improvisadas em postos de saúde.

A sessão, da qual participaram 13 dos 29 vereadores da Capital, terminou sem a votação de requerimento da vereadora Luiza Ribeiro (PPS). A parlamentar cobra informações detalhadas sobre o projeto de arrendamento do Hospital Sírio-Libanês.