Justiça acata denúncia contra ex-prefeito que teria fraudado licitações

A Justiça acatou ação de improbidade administrativa do MPF (Ministério Público Federal) contra o ex-prefeito de Água Clara, Ésio de Matos, e mais seis envolvidos. Eles teriam, em 2004, fraudado licitações no município, localizado 200 quilômetros a nordeste de Campo Grande. Conforme as informações do MPF, eles participaram de ações da chamada ‘Máfia dos Sanguessugas’, […]

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A Justiça acatou ação de improbidade administrativa do MPF (Ministério Público Federal) contra o ex-prefeito de Água Clara, Ésio de Matos, e mais seis envolvidos. Eles teriam, em 2004, fraudado licitações no município, localizado 200 quilômetros a nordeste de Campo Grande.

Conforme as informações do MPF, eles participaram de ações da chamada ‘Máfia dos Sanguessugas’, especializada no desvio de recursos públicos, principalmente na área de saúde. A Justiça já determinou o bloqueio de R$ 2 milhões em bens dos acusados, para ressarcimento caso seja confirmado dano ao erário.

Além do ex-prefeito, são réus na ação Delson Fábio de Souza Bastos, ex-procurador jurídico da prefeitura; Maria Amélia da Silva Rodrigues e Geraldina Souza Alves, atual e ex-integrantes da comissão municipal de licitação; o consultor Whyldson Luís Correia de Souza Mendes, o empresário Sinomar Martins Camargo e a empresa Delta Veículos Especiais.

As licitações fraudadas, segundo o MPF, envolvem a compra de um ônibus e de equipamentos para transformar o veículo em unidade móvel de saúde. A Delta venceu ambas.

Conforme a fonte oficial, “houve uma montagem processual que foi utilizada para direcionar os certames a fim de que fossem vencidos pela empresa Delta”. O esquema incluía falsificação de documentos e assinaturas, ainda segundo informado pelo MPF.

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Agência Brasil
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