Puccinelli diz que Folha de São Paulo mentiu e que o palanque dele é de Dilma

O Governador André Puccinelli (PMDB) negou na manhã desta quinta-feira (23) em evento com governador do Paraguai, que tenha desferido críticas à presidente Dilma Roussef. Segundo Puccinelli, a Folha de São Paulo ‘faltou com a verdade’ quando o colocou como um dos críticos mais ‘ácidos’ da administração federal e que seu palanque é de Dilma. […]

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O Governador André Puccinelli (PMDB) negou na manhã desta quinta-feira (23) em evento com governador do Paraguai, que tenha desferido críticas à presidente Dilma Roussef. Segundo Puccinelli, a Folha de São Paulo ‘faltou com a verdade’ quando o colocou como um dos críticos mais ‘ácidos’ da administração federal e que seu palanque é de Dilma.

O jornal Folha de São Paulo veiculou hoje, matéria dizendo que a cúpula do PMDB atacou Dilma em jantar na residência oficial do vice-presidente Michel Temer (PMDB) na terça-feira (21).

Segundo Puccinelli ele disse no jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer, que ‘é Dilma e sempre será’. “Eu disse que sou Dilma e serei Dilma. Eu estava no jantar e foi isso que declarei: que sou e serei”, frisou Puccinelli.

De acordo com a Folha, o jantar deveria ter ajudado Temer na missão de superar o clima ruim com o Planalto, que ficou evidenciado durante a aprovação da MP (Medida Provisória) dos Portos no Congresso Nacional. Entretanto, os peemedebistas teriam ‘desfiado para Temer, um rosário contra Dilma’.

Entre as críticas, a Folha cita composição de palanque em 2014, dívida dos Estados e municípios e liberação de empréstimos. Sobre o assunto, Puccinelli disse apenas que ‘é Dilma de todo jeito’.

“Não tem problema nenhum. Não tem problema de dois palanques nem de nada. Sou Dilma de todo o jeito”, rebateu Puccinelli.

Questionado se ele teria sido o único a ‘destoar’ dos demais da cúpula peemedebista, que aproveitou o prato cheio da ausência da Presidente para atacá-la, o governador titubeou.

“Não sei, o Sinval também não, destoou…”, disse encerrando a entrevista e tirando o governador de Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB) do imbróglio com o Planalto.

Dilma teria recusado o convite, alegando que sua família estava em Brasília.

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