PSDB ignora crise de Bernal e ainda pode integrar base de sustentação na Câmara

O PSDB ainda não descartou a possibilidade de integrar a base de sustentação do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara, ainda que ele enfrente uma comissão processante, onde é denunciado por suspeita de várias irregularidades. No momento, o partido se diz independente na Câmara, embora o vereador João Rocha (PSDB) desobedeça a sigla e tome […]

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O PSDB ainda não descartou a possibilidade de integrar a base de sustentação do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara, ainda que ele enfrente uma comissão processante, onde é denunciado por suspeita de várias irregularidades. No momento, o partido se diz independente na Câmara, embora o vereador João Rocha (PSDB) desobedeça a sigla e tome decisões por conta própria. A atitude do vereador difere da postura tomada pela vereadora Rose Modesto (PSDB), que na última terça-feira (15) foi um dos votos decisivos na abertura de comissão processante para investigar Bernal.

A maior liderança do PSDB no Estado, deputado Reinaldo Azambuja (PSDB), já informou que só participará do conselho político a ser criado por Bernal se o prefeito parar de agir com prepotência e arrogância. Porém, não descarta a do PSDB integrar a base de sustentação dele na Câmara.

“Depende do prefeito. Impossível não é, desde que ele pegue o programa de governo do PSDB e chame para discutir onde pode ajudar, para melhorar Campo Grande. Sempre ajudando. Com o partido fazendo parte, saberemos prestar contas à população”, justificou.

Azambuja detalha que a situação do PSDB na administração do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) era muito diferente da que vive hoje com Bernal. Ele recorda que o PSDB foi base na administração passada porque tinha uma equipe do partido na administração e não um nome escolhido.

“Tinha uma equipe com diretriz para desenvolver políticas púbicas e a educação e o esporte melhoraram muito. O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) com a Maria Cecília (ex-secretária de Educação) teve um avanço e não foi diferente com o Carlos Alberto (ex-diretor da Fundação Municipal do Esporte). Hoje os secretários são de escolha pessoal”, concluiu.

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