Vereadores lamentam derrota e falam até em incompetência do PMDB

Para Loester, PMDB errou ao deixar de lançar chapa completa e perdeu a oportunidade de eleger mais vereadores

Na Câmara de Campo Grande, na primeira sessão depois das eleições, o clima era de alegria entre os que conseguiram se reeleger e de decepção entre os que não estarão na Casa em 2013. O vereador Dr. Loester (PMDB) é um dos que não conseguiram a reeleição e acredita que a coligação governista teve grande parcela de culpa.

Loester acredita que ficou em desvantagem por ser o mais novo no PMDB entre os que disputavam as cadeiras. “Servi de trampolim para os outros”, reclamou, lembrando que o PR lançou apenas dois candidatos e elegeu os dois.

Ele avaliou que estaria eleito se tivesse permanecido no PDT, mas não se arrepende da troca. “Não tenho o que reclamar. Sabia da dificuldade”, disse. Ele alegou que saiu do PDT porque o partido estava “destruído”.

A vereadora Magali Picarelli (PMDB) avaliou que a chapa era bastante difícil. Porém, acredita que a dificuldade foi maior por conta do grande número de candidatos a prefeito, que alavancou partidos considerados pequenos no Estado. Apesar disso, a vereadora diz estar em paz e que sai do quarto mandato com mais de 60 projetos que beneficiaram a população.

Segundo ela, primeira suplente da coligação “Mais Trabalho por Campo Grande I”, com mais 10 votos de legenda estaria eleita.

O vereador Alex do PT lamentou o fato de não ter sido reeleito por apenas oito votos. “Fui vice-campeão em um campeonato bastante disputado”, ressaltou. O vereador lembrou que o número de votos foi baixo e o próprio Zeca do PT precisou de votos do partido para se eleger.

Apesar da derrota, o primeiro suplente do PT disse que não perdeu a esperança de voltar à Câmara. O vereador Ribeiro (PMDB) também não se elegeu. Porém, não foi à sessão desta terça-feira (8).