Para presidente do PT, aliança do PDT com o PMDB é contraditória e não desestabiliza a oposição

O presidente regional do PT, Marcus Garcia, classificou a aliança do PDT com o PMDB como “contraditória e incoerente” e afastou prejuízos por conta da coligação à oposição na sucessão da prefeitura da Capital. Para ele, poucos votos dos pedetistas migrarão para o PMDB. “A única perca é o tempo de propaganda na televisão e […]

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O presidente regional do PT, Marcus Garcia, classificou a aliança do PDT com o PMDB como “contraditória e incoerente” e afastou prejuízos por conta da coligação à oposição na sucessão da prefeitura da Capital. Para ele, poucos votos dos pedetistas migrarão para o PMDB. “A única perca é o tempo de propaganda na televisão e no rádio,” comentou.

Para o petista, o eleitor do PDT não entenderá a mudança de comportamento do partido na eleição e deixará de acompanhar a legenda nas urnas. “Tradicionalmente, o discurso do PDT é de oposição. Em 2010, inclusive, foram duras às críticas dos pedetistas ao governador André Puccinelli e ao Giroto (candidato a prefeito da Capital). Agora, o eleitor não vai entender essa reviravolta, por isso, acredito que o partido está dando um passo para trás”, disse Marcus Garcia.

Com essa teoria, o dirigente afirmou que a aliança do PDT com o PMDB “não desestabiliza o campo de oposição”. “Não vejo desfalque”, acrescentou. Ele também não manifestou surpresa com a decisão. “Enquanto o PSDB está buscando vida própria, com a candidatura do Reinaldo Azambuja (deputado federal), o PDT vinha sinalizando se render aos encantos do PMDB”, comentou. “Seguir firme com a candidatura a prefeito do Vander Loubet (deputado federal)”, destacou.

Sobre as críticas do presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira, a falta de apoio do PT nas eleições de 2010, Marcus Garcia saiu em defesa do seu partido. “O Dagoberto queria a campanha pronta e pouco ajudou com estrutura financeira”, disse. “Na verdade, ele queria pegar carona com a candidatura forte do senador Delcídio (Amaral)”, emendou.

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