Vereador questiona números na prestação de contas da Saúde
A prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde relativa ao primeiro trimestre de 2011 e realizada na terça-feira passada (24), na Câmara Municipal de Campo Grande, deixou dúvidas e questionamentos que precisam ser esclarecidos imediatamente, sob pena de estimular conjecturas e suspeições sobre a lisura e a aplicação correta do orçamento. A afirmação é […]
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A prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde relativa ao primeiro trimestre de 2011 e realizada na terça-feira passada (24), na Câmara Municipal de Campo Grande, deixou dúvidas e questionamentos que precisam ser esclarecidos imediatamente, sob pena de estimular conjecturas e suspeições sobre a lisura e a aplicação correta do orçamento. A afirmação é do vereador Alex (PT), que participou da sessão e constatou discrepâncias e desencontros no balancete que foi apresentado pelo secretário Leandro Mazina.
Segundo Alex, um dos pontos de interrogação é o valor estratosférico que a Prefeitura dispendeu de janeiro a março deste ano com os encargos justificados pela rubrica “outras despesas”: R$ 65 milhões. A folha de pagamento dos servidores da Saúde nesse período consumiu R$ 54 milhões. “Quais são essas outras despesas? O valor está na rubrica, mas para onde foi esse dinheiro, em minúcias, com justificativas e comprovações adequadas, não se sabe, o secretário não detalhou”, cobra o vereador.
Outra informação que precisa ser esclarecida, continua Alex, refere-se aos números apresentados pelo Município e pela União sobre os repasses para a saúde. Em seu site, o governo federal informa que de janeiro a março deste ano repassou para a Prefeitura de Campo Grande R$ 95 milhões. No entanto, o secretário Mazina apresentou um relatório em que consta como repasses da União no período um total de R$ 77,5 milhões. A diferença de R$ 17,5 milhões merece uma explicação por parte da administração municipal, insiste Alex.
Para o vereador, a Prefeitura precisa prestar contas de forma detalhada e que não deixe margem para qualquer dúvida por parte da Câmara e de toda a sociedade, até porque o setor da saúde é um dos pontos mais fracos da administração municipal.
“O compromisso com a transparência administrativa não pode ser cumprido pela metade. Por isso não só a Câmara, mas todos os moradores da cidade esperam que a Prefeitura apenas informe onde gastou os R$ 65 milhões da rubrica ‘outras despesas’ e porque não batem os números dos valores repassados pelo governo federal”, destaca Alex. “E é importante frisar que são dois pontos de interrogação sobre vultosas quantias. É muito dinheiro. E o pior é que mesmo com tanto dinheiro a saúde continua um caos na nossa cidade”, conclui.
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