Agentes de saúde em greve querem vereadores no diálogo com a prefeitura

Munidos com faixas e cartazes, os manifestantes tentam sensibilizar os vereadores para que atuem nas negociações entre a categoria e a prefeitura

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Munidos com faixas e cartazes, os manifestantes tentam sensibilizar os vereadores para que atuem nas negociações entre a categoria e a prefeitura

Dezenas de agentes de saúde em greve participam na manhã desta quarta-feira (2) da sessão ordinária na Câmara de Campo Grande. Munidos com faixas e cartazes, os manifestantes querem sensibilizar os vereadores para que atuem nas negociações entre a categoria e a prefeitura.

A ação acabou dando certo. Uma comissão especial, com oito vereadores, foi constituída e tentará uma intermediação entre os grevistas e o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB). O presidente da casa, Paulo Siufi, também PMDB, garantiu que a comissão terá acesso ao corpo jurídico e espaço físico da Casa de Leis.

Os trabalhadores resistem desde 4 de janeiro com a paralisação, por melhores salários e condições laborais. A prefeitura já conseguiu na justiça que os agentes voltassem às atividades sob pena de multa diária de R$ 25 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública (Sintesp).

O vereador Paulo Pedra (PDT) disse apoiar a manifestação e considerou que nada há de ilegal. “É com um salário de fome que eles estão vivendo”, disse.

Os grevistas também querem encaminhar à Câmara uma carta remetida ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e à presidente Dilma Roussef, em que denunciam o alegado descaso do poder público municipal com relação ao combate à dengue.

O presidente da Câmara, Paulo Siufi ainda, garantiu que os vereadores vão se empenhar nas negociações entre os agentes de saúde em greve e a prefeitura de Campo Grande. O objetivo dos parlamentares será reaproximar as partes, que não negociam desde o início da paralisação. (Atualizado às 13h10)

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