PMDB estadual segue com Serra e cobra fidelidade dos filiados

A cúpula do PMDB de Mato Grosso do Sul manteve o apoio a José Serra (PSDB) no segundo turno da corrida presidencial, tal como havia sido feito no primeiro turno. A decisão foi tomada por 33 votos a quatro, em reunião no diretório estadual do partido em Campo Grande nesta quinta-feira (14). Participaram do encontro […]

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A cúpula do PMDB de Mato Grosso do Sul manteve o apoio a José Serra (PSDB) no segundo turno da corrida presidencial, tal como havia sido feito no primeiro turno. A decisão foi tomada por 33 votos a quatro, em reunião no diretório estadual do partido em Campo Grande nesta quinta-feira (14).

Participaram do encontro os membros da executiva estadual e lideranças do PMDB, como o governador André Puccinelli, prefeitos e parlamentares. Entre os que vão continuar a apoiar Dilma Rousseff (PT) está o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho. No primeiro turno, ele já havia se desvinculado da orientação estadual ao pedir votos para a candidata petista.

A presença do PMDB na coligação petista, por meio do deputado federal Michel Temer – que ocupa a vaga de vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff -, não impede que o partido apóie outro candidato ao Palácio do Planalto. Para o presidente do diretório estadual do PMDB, Esacheu Nascimento, o que houve foi um “acordo de cavalheiros”.

“O PMDB estadual comunicou formalmente nossa postura ao Michel Temer, e ele entendeu. Em Mato Grosso do Sul não tínhamos condições de ser o segundo palanque da candidata Dilma”, disse Nascimento. Faltando duas semanas para as eleições, os membros dos diretórios municipais serão mobilizados para pedir votos na base do corpo-a-corpo.

Fidelidade partidária

Os caciques peemedebistas aproveitaram o encontro para cobrar fidelidade partidária de seus membros. Nascimento citou casos em que lideranças regionais pediam votos para a coligação adversária, e até mesmo trabalhavam contra a chapa encabeçada por André Puccinelli.

“Não é mais possível conviver com essa situação de promiscuidade partidária. Alguns agiam em detrimento dos interesses do partido. Deve haver respeito entre as lideranças maiores e os representantes regionais”, afirmou.

O diretório estadual deve realizar uma convenção no início do próximo ano para avaliar os casos mais graves de indisciplina, podendo chegar à expulsão dos “infiéis”.

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