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Polícia

Investigado por estupro contra estudante e outras mulheres em Dourados é preso e confessa crimes

Casos aconteceram em área universitária da cidade e causaram pânico em moradores
Marcos Morandi -
Acusado teve prisão preventiva decretada (Foto: reprodução, Osvaldo Duarte)

Um homem de 40 anos foi preso no final da tarde dessa terça-feira (5) em . Ele já era investigado e procurado pelos agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais). Contra ele existiam acusações de estupro de uma universitária e de outras mulheres.

Na delegacia ele confessou a prática de um dos crimes, duas tentativas e também várias importunações sexuais. Duarte a ação que terminou na prisão do acusado, morador na aldeia Jaguapiru, reserva indígena de Dourados, os policiais apreenderam também uma motocicleta que era usada pelo acusado.

Segundo o delegado Erasmo Cubas, responsável pelo caso, o homem já teve mandado de prisão preventiva decretado e ficará em uma das celas da Depac (Delegacia de Ponto Atendimento Comunitário), à disposição da Justiça. 

Relato nas redes sociais

Em agosto do ano passado, uma estudante da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) procurou as redes sociais para denunciar que foi vítima de estupro. Segundo relatos da própria acadêmica, ela caminhava pela Quintino Bocaiúva em direção a Fadir (Faculdade de e Relações Internacionais), quando um homem em uma moto se aproximou e disse estar armado.

Ameaçada, ela foi levada para os fundos de um terreno baldio onde viveu momentos de terror, sendo obrigada a tirar a roupa para, em seguida, ser estuprada. “Ele dizia para eu não gritar e eu confirmava dizendo que não o faria. Ele mandou que eu deitasse no chão. Ele mandou que eu tirasse a calça e a calcinha”, diz o relato da acadêmica, que disse ter vivido momentos de terror.

‘Não quero que ninguém passe pela mesma situação’

“Fiz exame de sangue. Fiz o corpo delito. Lembro de tirar a calça para colocar o roupão do hospital e perceber que ela e o chão estavam sujos de terra. Sai do banheiro chorando e pedindo desculpas pela bagunça. Pedi para uma amiga notificar o ocorrido nos grupos das turmas. Quero que todos saibam o que aconteceu comigo. Não quero que ninguém passe pela mesma situação, nem nenhuma parecida”, conta a acadêmica.

Após a publicação dos relatos da estudante, foi realizada uma reunião envolvendo a comunidade acadêmica, coordenação da e o 3º BPM (Batalhão de Polícia Militar) para discutir as medidas a serem tomadas com urgência. Ainda no início desse ano surgiram outras denúncias, evolvendo o mesmo suspeito.

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