O motorista do caminhão preso na noite de sábado (21), em Campo Grande, na BR-163, com pasta base de cocaína escondida estava sendo monitorado há cerca de 30 dias pela polícia até a sua prisão em ação conjunta com a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).
Segundo informações, como a droga estava muito bem escondida, foi necessário chamar um mecânico para que a pasta base de cocaína fosse retirada do caminhão. O motorista tinha a função de fazer o transporte da droga para outros estados brasileiros.
Ainda de acordo com informações passadas pelo delegado Hoffman D'Ávila, em Campo Grande, a cocaína é vendida a R$ 20 mil e já para outros estados a comercialização chega a R$ 40 mil.
A prisão
A prisão aconteceu por volta das 23 horas, no km 490 da BR-163, quando, após receber informações sobre o carregamento da droga, os policiais abordaram o caminhão. O motorista de 44 anos acabou entrando em contradição e durante vistoria no veículo foi descoberta a cocaína escondida na quinta roda do caminhão.
O homem foi levado para a delegacia e em depoimento disse que em dezembro de 2021 adquiriu um caminhão por meio de financiamento, estava com duas prestações atrasadas e passando por dificuldades financeiras. Por isso, teria aceitado fazer o transporte da droga, mas não sabia a quantidade que havia sido escondida no caminhão.
Ele ainda disse que carregou a carga de sucatas em Cáceres, no Mato Grosso, e que iria levar até São Paulo. Pelo serviço iria receber o valor de R$ 10 mil, e a cocaína seria avaliada em R$ 1 milhão e 290 mil. Ele não revelou quem o contratou.