MS é alvo de operação que prende 28 integrantes de ‘grupo de extermínio’ que filmava execuções
As cidades de Campo Grande e Cassilândia foram alvos da 3ª fase da Operação Pax nesta quarta-feira (11)
Lívia Bezerra –
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Campo Grande e Cassilândia foram alvos da 3ª fase da Operação Pax, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MPPR (Ministério Público do Paraná), nesta quarta-feira (11). A operação cumpriu 19 mandados de prisão preventiva, 53 mandados de busca e apreensão em 46 casas em cinco estados do Brasil, além de nove prisões em flagrante.
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Durante o cumprimento dos mandados, as equipes apreenderam sete armas, munição diversa, R$ 37 mil em dinheiro, aproximadamente três quilos de drogas e um veículo.
Além de MS, os municípios de Curitiba, Carambeí, Colombo, Imbituva, Ivaí, Piraquara, Ponta Grossa e São José dos Pinhais, no Paraná, foram alvos da operação. Também foram cumpridos mandados em Santa Catarina, São Paulo e em Rondônia.
‘Grupo de extermínio’
Os alvos foram apontados como integrantes de uma organização criminosa, conhecida como ‘grupo de extermínio’, suspeitos de executarem componentes de facções rivais e filmarem a ação em tempo real.
A investigação iniciou-se há cerca de três anos pelo Gaeco de Ponta Grossa, quando o grupo foi identificado como responsável por tráfico de drogas e armas. Para dominar o mercado ilícito nos estados, vários integrantes de grupos rivais foram executados em Ponta Grossa e região, ocasionando o aumento no número de assassinatos.
Durante as execuções, após os criminosos filmarem as ações, eles enviavam a gravação para o mandante, que estava preso em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, segundo publicou o G1.
Além disso, as investigações obtiveram provas de corrupção de um monitor de ressocialização, servidor terceirizado do presídio que receberia propina para conceder benefícios e facilidades aos investigados presos. Com isso, o servidor foi preso preventivamente e afastado de suas funções no sistema penitenciário.
1ª fase da operação foi deflagrada em 2022
Em 2022, houve a primeira fase da Operação Pax que conseguiu que houvesse uma redução no número de homicídios em Ponta Grossa. Depois, foram apresentadas duas ações penais contra 16 pessoas por organização criminosa, porte e posse irregular de armas de fogo de uso permitido e restrito, disparos de arma de fogo e uso de documentos falsos.
Em dezembro daquele ano, o líder da organização foi preso no RJ e encaminhado ao presídio federal de segurança máxima. Inclusive, uma das ações já foi julgada pela Justiça em primeiro grau e oito pessoas foram condenadas.
Já a segunda fase da Operação Pax focou em ‘laranjas’ usados para movimentar dezenas de milhões de reais do crime. Na ocasião, cinco pessoas foram presas e outras 11 denunciadas por integração em organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
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