Morte de detento encontrado durante ‘confere’ em presídio é investigada como homicídio

O interno tinha lesões no corpo

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Instituto Penal de Campo Grande (Foto: Arquivo/Midiamax)

É tratada como homicídio a morte de Carlos Quevedo da Silva, de 31 anos, que cumpria pena no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). Ele foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (26), durante o ‘confere’ feito pelos policiais penais nas celas.

Conforme a delegada Priscilla Anuda, titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil onde o caso foi registrado, toda as lesões identificadas em Carlos serão reportadas pelo laudo necroscópico, assim sendo possível classificar a causa da morte. Ainda segundo a delegada, havia outros presos com Carlos na cela.

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou por meio de nota que foi aberto um Procedimento Administrativo Disciplinar para apuração interna dos fatos. Denúncias anônimas que chegaram ao Midiamax relatam possíveis agressões sofridas pelo detento, por parte de policiais penais.

O fato, no entanto, não consta nos autos, segundo a delegada Priscilla Anuda. O caso segue em investigação.

Confira a nota da Agepen sobre a morte do detento

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informa que está apurando as circunstâncias da morte do interno Carlos Quevedo da Silva, 31 anos, custodiado no Instituto Penal de Campo Grande. O interno foi encontrado morto, no início da manhã, por voltas das 07h, quando a equipe de policiais penais realizava o Confere. Imediatamente, o local foi isolado e a perícia técnica da Coordenadoria Geral de Perícias (CGP) foi chamada para os levantamentos necessários e coleta de provas. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Carlos estava encarcerado desde 2 de agosto de 2021, quando foi preso pela última vez, e cumpria pena por tráfico de drogas.

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