O sentimento é de revolta e angústia para a família e amigos de Venuzina Fátima Mendes Leite, que morreu após ser espancada a garrafadas pelo ex-namorado Nilson Castro Siqueira. Ele vai a júri popular nesta quinta-feira (28), em . O crime aconteceu em dezembro de 2020.

O filho de Venuzina, João Vitor, de 20 anos, disse ao Jornal Midiamax que espera por Justiça e que Nilson tenha uma justa. Ele contou que antes do crime, no ano anterior, Nilson invadiu a casa da família armado tentando agredir a sua .

Já no Ano Novo, ele novamente foi até a casa e a polícia foi acionada e só depois disse, a mãe conseguiu medida protetiva, mas que não adiantou nada. “Não tenho dó dele (Nilson). A todo momento tentou negar o crime.”, disse João que afirmou que nuca teve amizade íntima com o autor, nem quando ele namorava a sua mãe.

Uma amiga de Venuzina contou que a vítima era uma pessoa muito alegre, uma excelente pessoa, que cuidava dos filhos e da mãe de 90 anos. “Ele surtava do nada e agredia ela em qualquer lugar.”, disse a amiga que ainda revelou que ela levou Venuzina na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para registrar o BO e conseguir a medida protetiva.

Ainda segundo a amiga, Venuzina havia terminado o relacionamento devido às agressões de Nilson.

O crime

O crime ocorreu no bairro Residencial Mata do Jacinto e a mulher foi socorrida desacordada pela equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ela estava separada do autor há cerca de sete meses e havia, inclusive, uma medida protetiva contra ele. No entanto, mesmo ele usando tornozeleira eletrônica, não deixou de perseguir a mulher.

Ela foi abordada no meio da rua pelo ex, que a golpeou com uma garrafa de cerveja, em seguida a derrubou no chão, começando a desferir chutes, socos, até que ela desmaiasse. O homem só parou depois que a amiga se jogou em cima da vítima para impedi-lo e seu filho apareceu com uma barra de ferro.O autor do crime foi localizado no mesmo dia, em um bar.