Antes de executar empresário em Campo Grande, atirador estaria ‘rondando’ casa da vítima

Após efetuar vários disparos, suspeito deu um ‘tiro de confirmação’ na testa da vítima

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Reginaldo foi executado a tiros
Reginaldo foi executado a tiros

Na noite anterior ao assassinato de Reginaldo dos Anjos da Silva, de 49 anos, o ‘Reginaldo Largado’, o atirador teria rondado a casa da vítima, que fica na mesma região onde aconteceu o crime. O empresário foi morto na manhã de sexta-feira (31) com ao menos 5 tiros, na frente do espaço que alugava para festas, na Rua Verde Louro, no Tarumã.

Conforme informações apuradas pelo Jornal Midiamax, testemunhas teriam visto o suspeito rondando a casa de Reginaldo na noite anterior. O local onde ocorreu o crime não era monitorado por câmeras de segurança, mas a Polícia Civil buscou imagens de câmeras da região, tanto da noite de quinta-feira (30) quanto da manhã de sexta.

Até o momento o autor não teria sido identificado, mas o homem conhecia a vítima e teria falado sobre uma dívida. Algumas pessoas chegaram a relatar um suposto caso de agiotagem, que é investigado. Reginaldo foi assassinado na frente da mãe, que ainda chegou a ser xingada pelo autor do crime.

Após atirar várias vezes, o acusado ainda foi até a vítima, que já estava caída no chão, e deu o tiro de ‘confirmação’ na testa do empresário. Reginaldo deixa dois filhos e a esposa, que está grávida de 7 meses, de gêmeos.

Foto: Marcos Ermínio

Relembre o caso

Testemunhas contaram que Reginaldo era proprietário de três terrenos no local, sendo um deles o espaço que alugava para festas. Na manhã de sexta, ele limpava o local com a mãe e, ao terminar, foi até o lava-jato ao lado deixar algumas coisas no carro.

Quando Reginaldo foi trancar o portão do espaço de festas, foi surpreendido pelo atirador que chegou em uma motocicleta preta. A mãe relatou que o homem chegou já atirando, atingindo a vítima em todo o corpo.

Ao todo foram 12 disparos constatados pela Perícia. Equipes da Polícia Militar, Batalhão de Choque, GOI (Grupo de Operações e Investigações), também da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e Perícia foram ao local.

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