Quatro são condenados a mais de 100 anos por decapitação em tribunal do crime em Campo Grande
Em fevereiro deste ano, Adriano Hilário dos Santos, também acusado pelo crime, foi condenado
Arquivo –
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Quatro acusados pela morte de José Carlos Louveira Figueiredo de 41 anos, que teve o corpo encontrado decapitado e com os pés e mãos amarrados na cachoeira do Céuzinho, em Campo Grande em 2017, foram condenados a mais de 100 anos de prisão.
José foi executado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) por comercializar drogas com a facção criminosa rival, o CV (Comando Vermelho).
Nicolas Kelvin Soares Montalvão, 22, foi condenado a 25 anos de prisão, Davyd Samuel Boaventura Salvador, 22, foi condenado a 24 anos de prisão e Denilson Bernardo Arruda, 27, e Carolina Gonçalves de Matos, 40, foram sentenciados a 27 anos de prisão.
Adriano foi condenado pelo homicídio e ocultação de cadáver, sendo absolvido por integrar organização criminosa, já que responde por esse crime em outro processo. Por maioria, ele foi condenado pelos crimes, cometidos em 2017, e deve cumprir 20 anos de prisão.
Homicídio
José foi torturado e decapitado em novembro de 2017 em um tribunal do crime do PCC. Ele e mais dois filhos adolescentes foram internados em uma clínica de recuperação, quando no dia 18 de novembro, três homens invadiram o local e levaram amarrados o pai e um dos filhos.
Na época, o adolescente contou que ele e José foram levados a quatro imóveis diferentes em vários pontos da cidade, sempre amarrados e agredidos com socos e chutes, permanecendo nas mãos dos autores por aproximadamente cinco dias, sendo vigiados a todo o momento por pelo menos seis pessoas.
Após este período, foi dada ordem pelo PCC que José fosse executado e o garoto liberado. A vítima estava sendo acusada de comercializar drogas para a facção criminosa rival, o CV (Comando Vermelho).
Ainda segundo o relato, os dois foram levados até um local desconhecido quando José foi retirado do carro e executado a tiros. O adolescente disse ter ouvido os disparos. Ele ainda afirmou ter sido ameaçado de morte, caso relatasse o que havia acontecido a alguém.
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