Delegado é convocado para prestar depoimento sobre investigações da Omertà

Foi convocado para prestar depoimento sobre a suposta organização criminosa de execuções na Capital, que acabou presa em setembro de 2019, um dos delegados que participou da operação Omertà deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) com o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), […]

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Foi convocado para prestar depoimento sobre a suposta organização criminosa de execuções na Capital, que acabou presa em setembro de 2019, um dos delegados que participou da operação Omertà deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) com o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), no dia 27 de setembro.

O delegado foi convocado a prestar depoimento no tribunal, no dia 28 de maio deste ano, sendo que para o dia 26 de junho deste ano está marcado o interrogatório dos acusados presos, na sua maioria no presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Os interrogatórios deverão ser feitos, através de videoconferência.

Para o final de maio deste ano foi marcada, a 3º º audiência para o empresário Jamil Name de 80 anos, e o filho Jamil Name Filho, apontados como chefes da organização por obstrução de Justiça, no caso em que a esposa do guarda municipal Marcelo Rios teria sido ameaçada pelos outros integrantes da quadrilha durante a prisão de Rios a não contar o esquema da suposta organização.

A data da audiência foi marcada para o dia 29 de maio deste ano, e deverá contar com instrução de pelo menos 12 testemunhas. Em março deste ano aconteceu a primeira audiência do caso em relação ao assassinato de Matheus Coutinho, morto com tiros de fuzil em frente de sua casa, em abril de 2019. Somente após testemunhas serem ouvidas ainda no fim deste mês, no caso do homicídio de Matheus é que será decidido ou não pelo júri popular.

A deflagração da Operação Omertà, em setembro de 2019, acabou na prisão de  Jamil Name, filho, guardas municipais, policiais civis e até policial federal. A investigação indicava que o grupo seria responsável por três execuções em Campo Grande, todas com armamento de guerra, apreendido sob a guarda de Marcelo Rios, inclusive um fuzil AK-47 usado na morte de Matheus.

Conforme a investigação policial, Name e o filho foram os mandantes da morte de Paulo e teriam determinado que Marcelo Rios contratasse os pistoleiros que executariam o crime. Vladenilson e Marcelo foram os intermediários, sendo que contrataram José Freires e Juanil para executarem o crime. Eurico foi o responsável para localizar o endereço atualizado da vítima, também contratou um hacker para obter a localização em tempo real de Paulo Xavier.

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