Ação por obstrução da justiça na Omertà terá terceira audiência

Foi marcada para o fim de maio deste ano, a 3º audiência para o empresário Jamil Name de 80 anos, e o filho Jamil Name Filho, apontados como chefe de uma organização de execuções no Estado por obstrução de Justiça, no caso em que a esposa do guarda municipal Marcelo Rios teria sido ameaçada pelos […]

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Foi marcada para o fim de maio deste ano, a 3º audiência para o empresário Jamil Name de 80 anos, e o filho Jamil Name Filho, apontados como chefe de uma organização de execuções no Estado por obstrução de Justiça, no caso em que a esposa do guarda municipal Marcelo Rios teria sido ameaçada pelos outros integrantes da quadrilha durante a prisão de Rios a não contar o esquema da suposta organização.

A data da audiência foi marcada para o dia 29 de maio deste ano, e deverá contar com instrução de pelo menos 12 testemunhas. Jamil Name, que está preso desde o ano de 2019, no presídio Federal de Mossoró deverá participar da audiência por videoconferência, junto de seu filho e mais os guardas municipais, que foram levados para a penitenciária daquele estado.

Em março deste ano aconteceu a primeira audiência do caso em relação ao assassinato de Matheus Coutinho, morto com tiros de fuzil em frente de sua casa, em abril de 2019. Somente após testemunhas serem ouvidas ainda no fim deste mês, no caso do homicídio de Matheus é que será decidido ou não pelo júri popular.

A deflagração da Operação Omertà, em setembro de 2019, acabou na prisão de  Jamil Name, filho, guardas municipais, policiais civis e até policial federal. A investigação indicava que o grupo seria responsável por três execuções em Campo Grande, todas com armamento de guerra, apreendido sob a guarda de Marcelo Rios, inclusive um fuzil AK-47 usado na morte de Matheus.

Conforme a investigação policial, Name e o filho foram os mandantes da morte de Paulo e teriam determinado que Marcelo Rios contratasse os pistoleiros que executariam o crime. Vladenilson e Marcelo foram os intermediários, sendo que contrataram José Freires e Juanil para executarem o crime. Eurico foi o responsável para localizar o endereço atualizado da vítima, também contratou um hacker para obter a localização em tempo real de Paulo Xavier.

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