A advogada Laura Casuso, de 54 anos, atacada com mais de 14 tiros no início da noite desta segunda-feira (12), na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com –  a 325 quilômetros de Campo Grande, morreu depois de passar por cirurgia no hospital.

Laura chegou ao hospital com várias perfurações no abdômen, tórax, pescoço e membros superiores, causando lesões vasculares e múltiplas fraturas. Os médicos ainda haviam falado que o estado de saúde de Laura era delicado, mas momentos depois do anuncio do término da cirurgia, ela não resistiu e morreu.

Sobre informações da advogada estar usando colete à prova de balas, o médico falou ao site ABC Color que não trouxeram junto de Laura nenhum colete. Laura era advogada dos narcotraficantes Jarvis Pavão e Marcelo Piloto, e foi atingida com vários tiros, sendo levada para atendimento em uma clínica particular da cidade.

Nas imagens de câmeras de segurança é possível ver quando os pistoleiros chegam em uma camionete, de cor preta, e Laura saía de uma casa. Um dos homens desce e faz vários disparos contra ela, que cai na calçada. Em seguida eles fogem.

Jarvis Pavão e Marcelo Piloto

Pavão estava preso desde 2009 na penitenciária Tacumbu, em Assunção. Ele cumpria pena de oito anos por crimes de lavagem de dinheiro e porte ilegal de armas no Paraguai. No Brasil, ele irá cumprir pena de 17 anos e oito meses de reclusão a que foi condenado pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Sua extradição foi solicitada pelo Juízo da Vara Criminal de Balneário Camboriú (SC), responsável pela condenação.

Já em relação a Marcelo Pìloto, a Justiça Paraguaia autorizou a extradição do traficante brasileiro apontado como maior fornecedor de armas e drogas para o Brasil.  Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto está preso no Paraguai desde dezembro de 2017.

O processo de extradição foi acelerado depois de a polícia paraguaia frustrar dois planos de resgate do brasileiro, que está preso em Assunção.