Chefe de facção rival, Marcelo Piloto se aliou ao PCC em assalto milionário, diz PF
Apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV) quando chegou à fronteira foragido do Rio de Janeiro, o traficante Marcelo Piloto é suspeito de ter dado apoio logístico aos bandidos do Primeiro Comando da Capital (PCC) no mega-assalto à transportadora Prosegur, em Ciudad Del Este, no Paraguai. A informação foi divulgada pelo jornal […]
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Apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV) quando chegou à fronteira foragido do Rio de Janeiro, o traficante Marcelo Piloto é suspeito de ter dado apoio logístico aos bandidos do Primeiro Comando da Capital (PCC) no mega-assalto à transportadora Prosegur, em Ciudad Del Este, no Paraguai. A informação foi divulgada pelo jornal carioca Extra nesta quarta-feira (21).
Policiais federais de Ponta Porã afirmam que o traficante forneceu parte dos fuzis, da munição e dos explosivos usados na ação, que ocorreu no dia 24 de abril de 2017. Cerca de 40 assaltantes participaram do roubo milionário de mais de US$ 11,7 milhões (cerca de R$ 43,9 milhões) da transportadora de valores no país vizinho.
A operação durou pouco mais de quatro horas e deixou o rastro de 15 carros queimados, caminhões e bombas espalhadas pela cidade.
Ainda segundo a PF, o próprio traficante teria ajudado a carregar os carros lotados de armamento, que vieram da Bolívia e Venezuela, transportados por um pequeno avião que levou o arsenal até Ciudad Del Este, no Paraguai.
Há dois dias ‘Piloto’ está isolado em uma cela do Presídio Federal de Catanduvas (PR). Ele foi expulso do Paraguai nesta segunda-feira (19) após ter assassinato com 16 facadas Lídia Meza Burgos, de 18 anos. A jovem foi morta dentro da cela, durante visita ao traficante.
‘Marcelo Piloto’
Marcelo Piloto é considerado um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho e teve extradição concedida em 30 de setembro. O traficante recorreu e a matéria é analisada na segunda instância do país.
A expectativa do Ministério do Interior do Paraguai era que a extradição ocorresse ainda em novembro, já que os crimes que Piloto responde no país vizinho – falsificação de documentos e homicídio – são considerados de fácil conclusão.
No último dia 12, a advogada Laura Casuso, de 54 anos, que defendia Marcelo Piloto e Jarbas Pavão, foi morta com mais de 14 tiros em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã – a 325 quilômetros de Campo Grande. A polícia paraguaia não revelou se há conexão entre os crimes.
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