Itamaraty confirma morte de 2 brasileiros em Israel; 1 está desaparecida
Eles estavam em uma rave no sul de Israel
Agência Estado –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O governo confirmou nesta terça, 10, a morte de dois brasileiros que estavam entre os desaparecidos após o ataque terrorista do Hamas, no sábado, 7, em uma rave no sul de Israel. A festa de música eletrônica acontecia a 5 quilômetros de Gaza e foi um dos vários alvos do grupo em uma ação coordenada que deixou mais de mil mortos. Homens armados cercaram o local, lançaram granadas e dispararam contra eles.
Uma das vítimas é a brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos. Sua morte foi anunciada primeiro pela organização StandWithUs Brasil, pela irmã de Bruna e, mais tarde, confirmada pelo Itamaraty. Bruna foi morta no ataque ao festival.
A jovem, natural do Rio de Janeiro, se mudou para Israel em 2015 e morava em Petah Tikva, cidade a 10 quilômetros de Tel-Aviv, com sua mãe, Roza Valeanu, também carioca. Ainda no Brasil, ela trabalhou em um movimento religioso chamado Bnei Akiva e estudou na escola judaica bilíngue TTH Barilan, que tem duas unidades no Rio. De acordo com postagens nas redes sociais, Bruna esteve pela última vez no Brasil em setembro.
Bruna estudava comunicação, sociologia e antropologia na Universidade de Tel-Aviv e foi instrutora de tiro nas Forças de Defesa de Israel (IDF) por dois anos, entre 2018 e 2020.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores lamentou a morte de Bruna. “Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Bruna, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, afirma a nota. Bruna foi velada ontem em Petah Tikva.
Morte na rave
Horas antes, o governo brasileiro confirmou a morte de Ranani Glazer, gaúcho que também estava na rave com outros dois brasileiros – a namorada, Rafaela Treistman, e o amigo Rafael Zimerman.
Segundo Zimerman, os três fugiram e se esconderam em um bunker ao ouvir os primeiros disparos. Glazer chegou a gravar um vídeo do abrigo. “Foi cena de filme”, disse ele na gravação, afirmando que correu quilômetros até encontrar um lugar seguro.
O bunker acabou sendo atacado também pelos terroristas. Na confusão, Zimerman e Rafaela se separaram e se perderam de Glazer. No momento em que as autoridades israelenses chegaram ao bunker, Glazer já estava desaparecido. Zimerman e Treistman foram resgatados. Ele chegou a ser levado para um hospital e teve alta no domingo.
Glazer era brasileiro-israelense, tinha 24 anos e era natural do Rio Grande do Sul. Ele morava em Israel havia sete anos e prestou serviço militar no país. “O governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel”, diz nota do Itamaraty, que confirmou ainda restar uma desaparecida, a carioca Karla Stelzer Mendes, de 41 anos.
Participantes da festa disseram que um alerta de foguetes tocou logo ao amanhecer de sábado e foram seguidos de barulhos de tiros. Ao tentar fugir do local, eles se encontraram com jipes de terroristas armados. Mais de 260 pessoas morreram.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista por aplicativo é esfaqueado e tem moto roubada no Caiobá
Estava na Júlio de Castilho quando foi acionado para uma corrida até o Portal Caiobá
Vendas de imóveis no país crescem 19,7% de janeiro a setembro
Nos acumulado de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2023
Funtrab disponibiliza 978 vagas de emprego em Campo Grande nesta quinta
O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30
Campanha contra importunação sexual é realizada em terminais de ônibus
Importunação sexual é crime e precisa ser denunciada
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.