Papa Francisco lamenta vítimas e apela ao diálogo no Cazaquistão

Ele falou durante a oração do Angelus, na Praça de São Pedro

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Reuters
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O papa Francisco manifestou hoje (9) dor pelas vítimas dos tumultos no Cazaquistão e apelou ao “diálogo” e à “justiça” para que a “harmonia social” volte ao país o mais depressa possível.

“Soube, com dor, que houve vítimas nos protestos registrados nos últimos dias no Cazaquistão”, disse o papa durante a oração semanal do Angelus, perante fiéis na Praça de São Pedro.

Em sua mensagem, o chefe da Igreja Católica afirmou que espera que se possa “regressar à paz social o mais depressa possível, por meio da procura pelo diálogo, a justiça social e o bem comum”.

O pontífice disse ainda que confiou “a proteção do povo cazaquistanês à virgem, rainha da paz de Oziornoje”, e que reza pelas vítimas e pelas suas famílias.

Dezenas de pessoas, incluindo 18 policiais, perderam a vida durante a maior onda de protestos no Cazaquistão desde a sua independência.

Os protestos começaram domingo passado (2) nas províncias, após subida do preço do gás, antes de se espalharem pelas grandes cidades, especialmente Almaty, a capital econômica do Cazaquistão, onde as manifestações se transformaram em tumultos contra o regime.

Nas celebrações de hoje, o papa destacou a importância do batismo, sacramento pelo qual se concede “identidade cristã”, que deve ser “protegida todos os dias”.

As palavras do pontífice foram ouvidas durante cerimônia em que batizou 16 crianças na Capela Sistina.

Repleta de ritos, a cerimônia comemora o batismo de Jesus nas águas do Rio Jordão. É uma das poucas que têm lugar na Capela Sistina, onde se realizam os conclaves para eleger o novo papa.

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