Obama nomeia especialista na América do Sul como embaixador no Brasil

O diplomata, de 62 anos, foi embaixador na Colômbia entre 2010 e 2013 e no Peru entre 2007 e 2010

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O diplomata, de 62 anos, foi embaixador na Colômbia entre 2010 e 2013 e no Peru entre 2007 e 2010

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou nesta quinta-feira ao Senado a indicação de Peter Michael McKinley como embaixador no Brasil, diplomata veterano que foi chefe de missão no Peru e na Colômbia na última década e que atualmente dirige a delegação americana no Afeganistão.

Se for confirmado pelo Senado, McKinley substituirá Liliana Ayalde, embaixadora americana no Brasil desde agosto de 2013, em um momento de convulsão política no país após o afastamento de Dilma Rousseff como presidente devido à abertura do processo de impeachment.

Funcionário de carreira do serviço exterior dos EUA, McKinley atua desde 2014 como embaixador no Afeganistão, onde foi encarregado de negócios durante meses antes de liderar a missão.

O diplomata, de 62 anos, foi embaixador na Colômbia entre 2010 e 2013 e no Peru entre 2007 e 2010, além de fazer parte da representação americana na Bolívia anteriormente, segundo informou a Casa Branca em comunicado.

McKinley tem experiência na missão americana perante a União Europeia (UE) em Bruxelas e nas embaixadas americanas na Bélgica, em Uganda e Moçambique.

Em relação à crise política no Brasil, a Casa Branca disse unicamente que confia “na durabilidade das instituições democráticas” do país “para superar a agitação” ocasionada pelo processo contra Dilma.

A posição mais clara foi expressada na semana passada pelo representante interino dos EUA perante a Organização dos Estados Americanos (OEA), Michael Fitzpatrick, que disse à Agência Efe que seu país não acredita que tenha ocorrido um golpe de Estado no Brasil, como afirmam algumas nações do continente.

“Não achamos que é um golpe de Estado suave ou de outro tipo. O que ocorreu no Brasil foi feito seguindo o processo legal constitucional e respeitando completamente a democracia”, afirmou Fitzpatrick em 18 de maio.

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