Categoria não aceita reforma educacional

Depois de protestos de professores contra a reforma na educação promovida pelo presidente Peña Nieto, que resultaram na morte de 10 manifestantes domingo (19), em no sudoeste mexicano, milhares de pessoas foram às ruas da Cidade do México para voltar a protestar contra as medidas do governo, na segunda-feira (20).

De acordo com a agência de notícias Efe, as autoridades estão em processo de investigação para saber se os disparos que mataram manifestantes partiram da polícia. Joaquín Carrillo, procurador de Oaxaca, região onde ocorreu o incidente, disse na noite da segunda-feira (20) que sete corpos tiveram suas mortes comprovadas como causadas por armas de fogo.

Ele ainda afirmou que a Procuradoria recebeu uma denúncia de nova morte, em Asunción Nochixtlán, a 384 km da Cidade do México, por explosão de um artefato bélico. Outras duas vítimas foram baleadas em Juchitán e, segundo a Efe, um deles era um jornalista que cobria o violento confronto.

No ato ocorrido na noite de ontem, as pessoas carregavam cartazes com dizeres como “Em repúdio ao massacre” e para exigir punição aos culpados. Também pediam a apresentação, com vida, de 22 pessoas consideradas desaparecidas por autoridades mexicanas. A onda de protestos deve-se ao fato de que a reforma de Peña facilitaria a privatização do ensino, além de liquidar o poder dos sindicatos e diminuir direitos da categoria. 

(Sob supervisão de Daiane Libero)