Mais de 700 muçulmanos morrem durante peregrinação em Meca

Cerca de 800 pessoas estão feridas

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Cerca de 800 pessoas estão feridas

Mais de 700 pessoas morreram em um tumulto, durante a peregrinação dos muçulmanos à Meca, na Arábia Saudita. Há mais de 800 feridos. É a pior tragédia em 25 anos na peregrinação anual do Hajj.

A segunda maior tragédia da história recente do Hajj foi no momento em muçulmanos do mundo inteiro cumpriam um ritual, e jogavam pedras numa parede, para simbolicamente espantar o diabo – revivendo uma das passagens do livro sagrado Alcorão.

No empurra-empurra começou uma correria, que levou centenas de pessoas em pânico a serem pisoteadas e mortas. O acidente foi a nove quilômetros da grande mesquita de Meca, em Mina, um lugar com histórico de tragédias onde, em 2006, mais de 360 pessoas morreram numa situação muito parecida.

Há duas semanas, a queda de um guindaste na grande mesquita da cidade sagrada tinha deixado 111 mortos. Em 1990, mais de 1,4 mil peregrinos morreram numa situação de pânico parecida com a que aconteceu nesta quinta-feira (24).

O Hajj é a celebração mais importante do mundo islâmico, a maior peregrinação anual do mundo, e reuniu este ano mais de dois milhões de pessoas na cidade onde nasceu o profeta Maomé. Quatro mil pessoas trabalham nos resgates e no atendimento aos feridos.

Como a Arábia Saudita é um reino muito fechado, onde a imprensa tem pouquíssimo acesso, as imagens da tragédia de Meca são poucas, e demoram, a ser distribuídas. As autoridades sauditas disseram que montaram dois hospitais de emergência para tratar os quase mil feridos de que se tem notícia até agora. Mas os números aumentam a todo momento e, infelizmente, devem continuar aumentando.

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