Juiz flagrado com Porsche também perdeu dinheiro de Eike

Desta vez o objeto da polêmica não é um carro ou um piano, mas dinheiro vivo

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Desta vez o objeto da polêmica não é um carro ou um piano, mas dinheiro vivo

A já conturbada atuação do juiz Flávio Roberto de Souza, que era responsável pelo processo que Eike Batista responde na Justiça Federal, ganhou novos ingredientes, informa uma reportagem da revista Veja publicada neste sábado (7).

Desta vez o objeto da polêmica não é um carro ou um piano, mas dinheiro vivo. Segundo a reportagem, parte dos 116 mil reais apreendidos na casa do empresário desapareceu. E com ele foram juntos outros 600 mil reais que haviam sido apreendidos anteriormente de um traficante espanhol preso no Rio de Janeiro.

A reportagem relata que o sumiço do dinheiro foi descoberto por uma junta de magistrados designada pela corregedoria depois que Souza foi afastado.

Ao ser avisado pelo corregedor que o dinheiro não estava no cofre, Souza disse que na verdade as notas estavam em um armário. Quando as notas foram contadas, a surpresa: parte do dinheiro de Eike não estava lá e nenhum centavo do traficante foi encontrado.

O juiz Souza não era o único a ter acesso ao dinheiro. O caso está sendo investigado.

Afastamento

Flávio Roberto de Souza perdeu o comando do processo de Eika Batista depois de ser flagrado dirigindo um Porsche do empresário. Um Land Rover de Thor, filho de Eike, também estava na garagem do prédio do juiz. Um piano que também havia sido tirado do empresário foi levado, por ordem do magistrado, à casa de um vizinho.

Eike Batista responde a crimes contra o mercado financeiro denunciados depois da derrocada das empresas de seu grupo, o EBX. Os bens do empresário foram apreendidos neste processo para garantir o pagamento de dívidas e possíveis indenizações.

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