O Cotolengo Sul-Mato-Grossense vai lançar, no próximo domingo (5), em , a rifa de um Fusca ano 74. Ao valor de R$ 30 cada rifa, a intenção é ajudar a entidade, que atende pessoas com paralisia cerebral. Os números serão vendidos ainda na primeira quinzena de junho, nos formatos digital e impresso, com início logo após uma missa na comunidade Sagrada Família, a partir das 8h. 

Batizado de “FuscãoLengo”, o veículo, de cor verde, foi produzido em 1974 e doado por um dos voluntários. A entidade então convoca a todos os “apaixonados por Fusca” a participarem deste momento, ressaltando que uma “fusqueata” será marcada ao da celebração, pelas ruas do bairro Mata do Jacinto, onde está localizada a entidade. 

“Esse é apenas o lançamento de uma grande ação que promete desafogar e muito nossos gastos e precisamos contar com a colaboração de todos. Essa missa é uma forma de pedir as bênçãos de Deus para a campanha, que já está na fase final de organização, aguardando apenas alguns ajustes de sistema”, afirmou o diretor-presidente da entidade, padre Valdeci Marcolino. 

De acordo com o padre, serão disponibilizados três mil números, parte em formato digital e outra parte em bilhetes impressos. Para o formato digital, o interessado precisa acessar o site que será divulgado em breve e para a compra do bilhete físico, basta ir até um dos nossos pontos de venda que também serão divulgados na próxima semana ou na secretaria do Cotolengo.

Empresário mandou buscar Fusca em São Paulo e doou para Cotolengo

O empresário Rinaldo Nunes é quem doou o veículo. Ele conta que, há muito tempo, já estava procurando um Fusca para comprar e, conforme prometido, entregou para a entidade. Durante a busca, conheceu Marcelo Rodrigues Saad, um dos diretores do CCVAP (Clube dos Colecionadores de Veículos Antigos de Mato Grosso do Sul). 

Juntos, pesquisaram por veículos dentro e fora do Estado e encontraram esta raridade em Olímpia, no interior de . “Bonitinho, do jeito que a gente queria. Assim que o padre bateu o olho na foto, já aprovou a compra”, contou Rinaldo. 

Foi então que Saad optou por uma estratégia ainda mais ousada. Foi até a cidade paulista buscar o carro e voltou com ele rodando. “Foi uma grande prova, quase 800 km de chão”, finalizou.