Internado há mais de 2 meses, idoso realiza desejo ‘simples’ de ver o sol

O que para muitos faz parte da rotina diária em Campo Grande, para o seu Valentino Vacchiano era um desejo que parecia estar longe de ser concretizado. Internado há 64 dias por problemas de saúde, o aposentado escondia a vontade de ver o sol novamente e não imaginava que seria surpreendido com uma atitude capaz […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Seu Valentino ao lado de familiares (Divulgação)
Seu Valentino ao lado de familiares (Divulgação)

O que para muitos faz parte da rotina diária em Campo Grande, para o seu Valentino Vacchiano era um desejo que parecia estar longe de ser concretizado. Internado há 64 dias por problemas de saúde, o aposentado escondia a vontade de ver o sol novamente e não imaginava que seria surpreendido com uma atitude capaz de renovar suas energias.

Foi durante uma conversa despretensiosa com a equipe médica que o paciente revelou a vontade de sair do quarto para apreciar os raios solares. Sem pensar duas vezes, os profissionais fizeram uma mobilização para que seu Valentino pudesse se sentir vivo e buscar forças para enfrentar o tratamento.

Emocionado e rodeado por parte dos filhos, netos e noras, o aposentado foi levado para o lado de fora do hospital e confirmou que a felicidade pode ser encontrada nas pequenas coisas do dia-a-dia.

“Essa atitude anima demais o doente que está aqui internado e todo mundo que está aqui também, até mesmo os funcionários. Tenho 80 anos e essa é a primeira vez que fui surpreendido com uma coisa dessas. Tô me sentindo renovado”, falou.

Além de ter o desejo atendido, a equipe médica descobriu que ele é um grande admirador da música sertaneja e, para deixar sua tarde ainda mais especial, um músico tocou e cantou as canções prediletas do seu Valentino enquanto ele apreciava o sol.

“Poder realizar o desejo do paciente é uma maneira de aliviar a angústia da pessoa que está hospitalizada, longe de casa e da família. O objetivo é proporcionar um pouco de alívio e alegria não só para o paciente, mas para o acompanhante e para os familiares também. Hoje posso dizer que meu sentimento é de dever cumprido”, explicou a enfermeira do Hospital Unimed CG, Priscila Assis Vidal.

 

Conteúdos relacionados