O que faz cada vez mais gente levantar domingo cedo para correr?

Até a cura da TPM é citada entre os motivos

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Até a cura da TPM é citada entre os motivos

A crescente onda de corridas de rua tem transformado pessoas comuns em atletas comprometidos e apaixonados pela prática. Geralmente, as competições acontecem nos domingos pela manhã e são sempre cheias de participantes, que acordam cedo e dispostos a participar. Aproveitando a Terceira Run Beer, corrida de rua de 8Km realizada na manhã deste domingo (4) o Jornal Midiamax foi perguntar aos participantes qual a motivação para a prática. E as repostas vão desde a mudança na qualidade de vida, o controle da TPM, perda de peso até a melhora da autoestima.

Entre os corredores é fácil perceber que existe uma ‘religião’, em um incentiva e o outro, assim acontece na Equipe Pica Pau. De acordo com os integrantes, a equipe é a mais antiga na Capital, com a participação de mais ou menos 20 pessoas, a mais velha com 72 anos, e a mais nova com 14 anos.

Marcos Nogueira, 42 anos,  economista e integrante da equipe Pica Pau, onta que corre há 12 anos e achou na prática esportiva uma melhora para vida. “A minha disposição melhorou  muito. A maioria acaba entrando para corrida para perder peso, mas a gente descobre uma nova qualidade de vida”, conta.

Até para quem já era atleta a corrida traz uma nova disposição, é o que contou o jogador de futebol Luciano Rodrigues, 31 anos. “Eu me fraturava bastante, vivia contundido dentro do campo e depois que comecei a correr minha atuação nos jogos melhorou muito”.

O educador físico Eder Paes, 31 anos, também sentiu a mudança no desempenho profissional. “A gente tem que ser exemplo (risos), mas além disso eu descobri que a corrida traz uma nova forma de vida, fez muita diferença na minha profissão”.

Antonio Novaes, 44 anos, pintor, relata, igualmente, que está mais disposição até para trabalhar.  E para Davi João, 42 anos, autônomo que começou a correr graças ao incentivo do irmão e com o objetivo de perder peso, a qualidade de vida é outra depois de alcançar o objetivo. “Eu corro há 5 anos, perdi 10Kg e minha vida melhorou muito. É uma competição saudável, e a gente tem sempre o apoio um  do outro e tá sempre incentivando um amigo a começar.’

Os corredores geralmente são amigos que motivam um ao outro entre as provas

O soldado Abissai Cordeiro, 20 anos, conta que começou a correr há 3 anos e depois de conseguir o pódio se sentiu mais animado. “Eu vi muita diferença depois que comecei a correr, mas depois do pódiu me motivei mais, hoje treino triatlo e adoro correr. A gente vai incentivando um ao outro”.

Para o  empresário Cleber Patrick Rodrigues, 39 anos, três fatores influenciaram a entrada e a permanência no esporte. “Eu corro há 4 anos e três fatores influenciam, na saúde a gente percebe uma melhor qualidade. A vida que está melhor a cada dia e claro a confraternização com os nossos amigos, estamos sempre treinando, correndo e acabamos criando laços”, conta.

Existem pessoas que se motivam não só pela saúde mas também pela autoestima, como a policial militar Thais Delazari, 21 anos,  que começou a correr em janeiro deste ano convidada pelos amigos e disse que se sente realizada com a prática “A gente se sente mais bonita, mais disposta, a saúde melhora bastante”, conta.

Mulheres participantes na corrida.

Depois de uma recomendação da ginecologista, a pedagoga Eliane Maria, 46 anos começou a participar de corridas há 9 anos. Ela diz que, além da disposição física, percebeu melhora no controle da TPM (Tensão Pré Menstrual). “A minha disposição física melhorou muito, mas muito mais que isso eu me tornei uma pessoa mais tolerante e compreensiva. Eu sofria demais com a TPM, foi a minha médica que falou para mim vai correr, eu vim e agora não quero mais parar”, conta.

Renata Clares, 33 anos, corre há 4 anos e conta que se sente super disposta desde que começou “Me dá muita disposição. Olha só tenho 2 filhos e estou aqui na ativa (risos)”

Loraine Fernandes, 37 anos, advogada, tem um testemunho semelhante. “Corro há 15 anos e a vida melhora. Nós sofremos no treino, mas nos realizamos na competição. É uma satisfação participar e treinar. Eu treino  3 vezes na semana”, conclui. 

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