Palco do Aracy recebe encontro da música que nasceu na Argentina, o Chamamé

Evento acontece nesta sexta-feira

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Evento acontece nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira (7), a música que representa Corrientes – Argentina, integra o palco do Teatro Aracy Balabanian durante o evento ‘Chamamé em Cena’. O espetáculo-show está programado para as 20 horas.Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos no Áquila Fast Food ou pelos telefones 9243-7141/9643-1220.

Em sua segunda edição, o projeto ‘Chamamé em Cena’ tem como objetivo a integração musical entre Argentina e Mato Grosso do Sul através da música. Após o sucesso da primeira edição que ocorreu em maio no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, Alejandro Brittes e Lucas Rocha, retornam à cidade Morena para mais uma apresentação.

Nesta segunda edição, Brittes contará com a participação especial da Orquestra Prelúdio de Campo Grande, juntos farão um espetáculo refinado apresentando ao público chamamés autorais e clássicos com uma releitura moderna e erudita.

Fique por dentro

Depois de vastos longos anos de trabalho voltado à integração, Wilson Junior Taveira decide criar o Chamamé em Cena com o intuito de ampliar a fronteira cultural de Mato Grosso do Sul. Ao conhecer a produtora Magali de Rossi, gaúcha que realiza produções internacionais, juntos estabeleceram uma parceria de trabalho que vem resultando em produções de grande porte.

Um dos primeiros projetos há executarem juntos, foi o Chamamé em Cena, quando Alejandro Brittes se apresentou com o músico Fábio Kaida e David Junior. Taveira e Magali seguem com projetos de cunho internacional e preparam a sua primeira turnê na Europa para julho de 2016.

Difundir a cultura sul-mato-grossense e argentina principalmente o chamamé ao povo do estado e ao mundo. Sempre integrando artistas da Argentina e de Mato Grosso do Sul. O projeto musical pretende realizar mensalmente shows com esta característica tanto no Brasil quanto no exterior.

Trajetória Músicos

Alejandro Brittes – O acordeonista e chamamecero argentino Alejandro Brittes é natural de Buenos Aires, é um dos mais expressivos músicos da Argentina. Com uma carreira internacional consolidada, Brittes se apresentou em diversos países, dentre eles, Itália, Portugal, Espanha, França, República Tcheca, Áustria, Uruguai, Colômbia e Paraguai.

Em sua trajetória musical, gravou 07 discos sendo cinco editados na Argentina e dois no Brasil. Atuou com nomes conhecidos da música Argentina como o grupo de Rock Los Piojos e no Brasil com a cantora Luiza Possi e acordeonistas nacionais e internacionais como Renato Borghetti, o português João Gentil e com o quarteto Tcheco Plzenský Pepící. Foi vencedor de festivais renomados como Festival de Cosquin.

Lucas Rocha – Começou a tocar violão aos 10 anos, estudou na escola de Luciano e Yamandu Costa, toca a 5 anos com Alejandro Brittes e participou da gravação do seu trabalho recente “El vento y las hojas”, já realizou turnês internacionais pela Europa, seu instrumento é o violão de 7 cordas, é referência no Rio Grande do Sul e esta iniciando um trabalho de duo de sete cordas com Andre Ely.

Orquestra Prelúdio – Apresentou-se com grandes solistas brasileiros e estrangeiros dos EUA, Portugal, Itália, Coréia do Sul, Argentina, Suíça, Canadá, Paraguai, Bolívia e Uruguai realizando frequentemente primeiras audições de obras orquestrais. A atuação da orquestra também tem sido de integração e valorização da música regional de Mato Grosso do Sul, com concertos que utilizam a viola caipira, viola brasileira e a viola de cocho, bem como parcerias com importantes nomes da música popular de nosso estado.

Tais incursões tem chamado a atenção de um novo público para a música de concerto e despertado elogios de grandes personalidades no meio artístico, como disse o escritor Ariano Suassuna: “Parabéns à Campo Grande por sua Orquestra Sinfônica, parabéns jovem maestro, estou muito surpreso e feliz em ser recepcionado por um concerto tão lindo e de tamanha importância para a cultura musical brasileira”.

A Orquestra mantém um permanente programa de incentivo e aperfeiçoamento técnico para jovens músicos, absorvendo promissores talentos da cidade, por entender que deve fomentar de diversas maneiras o cenário musical erudito. Seus grupos característicos realizam constantes intercâmbios na América Latina, participando de festivais internacionais na Bolívia, Paraguai, Argentina e Chile. O caráter social da orquestra é marcado por suas apresentações, concertos didáticos e populares em teatros, escolas e parques de Campo Grande.

O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica localizado na rua 26 de Agosto,453, entre as ruas Calógeras e a 14 de Julho.

Conteúdos relacionados

bombeira trote óleo queimado