MANHÊ: com dupla jornada, o mundo não tão cor-de-rosa das mães
No final de tudo é recompensador ser mãe
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No final de tudo é recompensador ser mãe
Ser mãe pressupõe algo que transcende a própria existência, a perpetuação do seu próprio eu manifestado em uma pequena pessoa, pela qual seríamos capazes até de perder o controle em algumas circunstâncias. Mas, que também tem seus contratempos, mau humores, afinal, mães também são humanas.
O MidiaMAIS trouxe na série MANHÊ – especial de Dia das Mães, a história de mães que são múltiplas, trabalham, cuidam da casa e dos filhos, ou seja, são mil em uma. Aqui vamos falar da história da mamãe Simone, que tem várias jornadas por dia e mesmo assim, é feliz.
Hoje, ser mãe também é ter que enfrentar horas de trabalho, estresse, pressão e ainda ter tempo para educar, participar da vida destes pequenos, que a cada dia ficam mais exigentes. A famosa dupla jornada feminina tornou-se a tripla jornada, mas nada que tire a maravilha de poder gerar uma vida e cuidar dela.
Simone Oliveira, de 43 anos, é uma dessas mulheres que são ‘verdadeiras’ mães, mas que também trabalham, e tentam ter tempo para sua própria privacidade, que é difícil depois que os filhos nascem. Com um filho de 13 anos foi surpreendida aos 42 anos pelo nascimento do caçula, que hoje está com 9 meses de idade. “Quando descobri que estava grávida tive um surto, achei que estava entrando precocemente na menopausa”, revela Simone que diz que a vida teve que ser reorganizada com a chegada do pequeno.
“Já tinha um filho praticamente criado, meus planos eram de viajar, viver a vida e quando soube da gravidez demorei a aceitar, não cabia na minha cabeça estar grávida novamente nessa idade”, fala Simone.
E se já não bastassem o estresse do dia a dia, com metas para bater, chefe no pé como ela mesma relata, agora são as noites maldormidas. “Tem dias que dá vontade de jogar tudo para o alto e voltar só depois de um ano”, fala. E a culpa de tanto estresse é da dupla jornada, que precisa enfrentar todos os dias.
“Ainda tenho que deixar tudo organizado para o outro dia, já que não tenho ninguém que possa me ajudar nisso. E não adianta sempre acaba sobrando para nós mulheres”, diz.
Mas, tantos afazeres, pouco tempo e alguns aborrecimentos são compensados quando enxergamos nos filhos que estamos no caminho certo. “Quando a gente olha para o rostinho deles tudo compensa porque senão ninguém ia assumir tanta responsabilidade. Estes valores de família, relacionamento que nos deixam felizes”, afirma Simone e a chegada do pequeno Vinicius acabou sendo uma benção para toda a família.
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