Chipa a R$ 1 na rua mais cara da Capital reúne clientes de todas as classes
Empresária diz que todo mundo é bem-vindo ao local
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Empresária diz que todo mundo é bem-vindo ao local
O metro quadrado mais caro de Campo Grande mostrou que pode sim, surpreender. Em uma das esquinas da Rua Euclides da Cunha, quase chegando à Avenida Ceará – de quem segue sentido bairro, uma placa nos deixa em estado de choque. ‘Chipa: R$ 1,00’.
A primeira vista pode parecer piada, mas não. É sim uma plaquinha que anuncia a chipa, que integra a culinária local em virtude da fronteira com o Paraguai, vendida a 1 real para quem passa, trabalha ou assim como nós, do MidiaMAIS, estaciona só para conferir se é verídico.
A dona da chiparia, a empresária Vivian Pedra, 30, diz que pensou bastante antes de começar a vender as chipas e que toda a família colaborou. “Temos uma churrascaria aqui e este espaço estava vazio, pensamos em abrir uma pizzaria, mas houve imprevistos por parte da família e inventamos abrir alguma coisa durante o dia e investimos na chipa”, conta.
A ideia deu tão certo que em três semanas após a inauguração, a empresária teve que contratar mais funcionários para auxiliarem na produção. “No começo era eu e meus irmãos e dois funcionários, mas eu pensava que daríamos conta, só que a demanda começou a aumentar e de 200 chipas, passamos a vender duas mil por dia”, relata.
A chiparia que ainda não tem nome e que, segundo a dona, está em busca de um nome e aceita sugestões, tem uma produção de oito fornadas com 10 assadeiras industriais por dia.
Receita
Sobre a receita, Vivian diz que juntou receitas das tias, avós e até da funcionária da casa e foi sentindo, qual seria apropriada para o paladar do campo-grandense. “Fiz vários testes em casa, posso dizer que a turma lá de casa comeu muita chipa ruim para chegar a dar certo”, brinca.
Já o preço, 1 real para uma das ruas mais caras da cidade ela enfatiza: “Aqui tem muito comércio, tem obras e escolas… muita gente passa aqui, de empresários, políticos a mestres de obras, o espaço é para agregar a todos, não fazemos distinção de classe social, afinal, todo mundo (ou quase) da cidade conhece e gosta de chipa”.
Para acompanhar a protagonista do ambiente, a empresária vende também suco de fruta, caldo de cana, café com leite, cafezinho carioca e até chá mate gelado.
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