Sem verba federal, prefeitura de Porto Murtinho repara danos de temporal ‘por conta própria’

A Prefeitura de Porto Murtinho, a 454 quilômetros da Capital, ainda não recebeu a homologação da Defesa Civil Nacional e da Defesa Civil Estadual para a liberação de recursos federais para reparar os danos do temporal do dia 24. Enquanto isso, a administração vai fazendo as recuperações por conta própria. “Houve um problema com a […]

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A Prefeitura de Porto Murtinho, a 454 quilômetros da Capital, ainda não recebeu a homologação da Defesa Civil Nacional e da Defesa Civil Estadual para a liberação de recursos federais para reparar os danos do temporal do dia 24. Enquanto isso, a administração vai fazendo as recuperações por conta própria.

“Houve um problema com a senha e o pedido do recurso foi feito apenas hoje. Enquanto isso estamos trabalhando com nossos recursos”, explica o prefeito Heitor Miranda (PT). O prefeito adiantou também que apesar da tragédia, as despesas materiais não foram grandes.

A previsão de Miranda é que o recurso federal seja liberado em até 48 horas. Apesar de não haver desabrigados, mais de 20 casas de famílias carentes foram destelhadas, além de estabelecimentos comerciais, um cinema e o teatro da prefeitura.

A grande tragédia do temporal foi embarcação que naufragou depois que ventos de até 93 km/h atingiram a cidade. Dentro do barco estavam 26 pessoas, sendo 16 turistas e 11 tripulantes. Cinco turistas paranaenses conseguiram escapar com vida.

Buscas

O Corpo de Bombeiros de Porto Murtinho informou nesta segunda-feira (29), que está averiguando um alerta de mau cheiro à beira do Rio Paraguai, fato que pode ajudar na procura dos corpos das vítimas do naufrágio do barco-hotel.

De acordo com os bombeiros, a informação partiu da população ribeirinha. A corporação diz que já enviou uma equipe para o local a fim de averiguar o fato. O local fica a 25 quilômetros de Porto Murtinho, descendo o Rio Paraguai.

Já foram encontrados 11 corpos. Segundo o Corpo de Bombeiros, ainda há três corpos a serem resgatados. Os desaparecidos são: Benedito Aparecido da Silva e Roberto Villania, ambos brasileiros, e o paraguaio Luiz Penajo.

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