Com aumento da gasolina, inflação de Campo Grande volta a subir após dois meses de queda

Inflação de Campo Grande subiu acima da média nacional em agosto de 2023

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Gasolina fica mais cara a partir de julho. (Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

A inflação de Campo Grande subiu 0,27% em agosto, acima da média nacional, puxada principalmente pelos setores de transportes e habitação. O aumento no preço da gasolina e da energia elétrica impactaram no resultado positivo, após dois meses de deflação.

Os números são do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No Brasil, o índice subiu 0,23% no mês de agosto.

A inflação tinha apresentado queda nos meses de junho e julho, mas voltou a subir em agosto. Dos nove grupos investigados, oito tiveram aumento e apenas o grupo de alimentação teve queda, pelo quarto mês consecutivo.

Entre janeiro e agosto, o setor de educação teve a maior alta, pesando mais no bolso do consumidor. Saúde e cuidados pessoais, habitação, transporte, despesas pessoais e comunicação foram outros setores com altas significativas em 2023.

Energia elétrica influenciou aumento da inflação brasileira

No país, a inflação foi de 0,23% em agosto, 0,11 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,12% registrada em julho. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta no mês de agosto.

O maior impacto positivo (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação. Destacam-se, ainda, as altas de Saúde e cuidados pessoais (0,58% e 0,08 p.p.) e Transportes (0,34% e 0,07 p.p.). No lado das quedas, o grupo Alimentação e bebidas caiu pelo terceiro mês consecutivo (-0,85% e -0,18 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o -0,09% de Comunicação e o 0,69% de Educação. 

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