Após ‘fundo do poço’, turismo dá sinais de recuperação e fatura R$ 124 milhões em MS
O setor de turismo é um dos mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia do coronavírus em todo o mundo. Após chegar ao ‘fundo do poço’ em abril, com o pior faturamento da história, o setor apresenta recuperação e faturou R$ 124,4 milhões em setembro em Mato Grosso do Sul. Conforme pesquisa divulgada pela CNC […]
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O setor de turismo é um dos mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia do coronavírus em todo o mundo. Após chegar ao ‘fundo do poço’ em abril, com o pior faturamento da história, o setor apresenta recuperação e faturou R$ 124,4 milhões em setembro em Mato Grosso do Sul.
Conforme pesquisa divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio), o resultado coloca o estado na 18ª posição em relação ao faturamento. O total corresponde a 1% dos 12,8 bilhões registrados no país.
Assim, o levantamento aponta que o segmento que mais faturou no período em MS foi o de hospedagem e alimentação, com R$ 89,2 milhões. Desse total, a maior fatia é de restaurantes, que registraram R$ 70,2 milhões. O valor representa 54% do faturamento do turismo no estado. Os hotéis representam R$ 18,9 milhões.
Em seguida aparecem: transporte de passageiros (R$ 27,5 milhões), e cultura e lazer, que faturou R$ 7,7 milhões.
‘Fundo do poço’
Segundo o indicador, as atividades turísticas viveram o seu pior momento em abril, quando atingiram o chamado “fundo do poço”, com faturamento de aproximadamente R$ 4,1 bilhões – o mais baixo da série histórica, iniciada em 2017.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que as medidas de combate à covid-19, como o fechamento de fronteiras e o isolamento social, afetaram fortemente os negócios considerados não essenciais, sobretudo relacionados ao Turismo. “A partir de maio, o faturamento do setor passou por um processo de recuperação mês a mês. Isso devido a inúmeros fatores, como o maior número de pessoas nas ruas, o aumento da confiança dos consumidores, além das estratégias digitais adotadas pelas empresas”, afirma.
Os números de setembro, contudo, ainda estão distantes dos registrados no início do ano (R$ 20,4 bilhões, em janeiro; e R$ 17,8 bilhões, em fevereiro) e no mesmo mês de 2019 (R$ 19,9 bilhões).
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