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Cotidiano

‘Já compra sabendo’: moradores opinam sobre produtos após ‘limpa’ da polícia em lojas do Centro

Policiais apreenderam capinhas e celulares seminovos em vitrines
Fábio Oruê, Monique Faria -
operação
Bancas foram lacradas pelo Procon-MS (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Moradores de Campo Grande que frequentam o centro da Capital e até convivem com os alvos de operação da Decon (Delegacia do Consumidor) e Procon-MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor) opinam sobre a venda dos produtos das bancas de capinha e celulares e lojas de assistência técnica sem nota fiscal.

Para eles, o próprio consumidor assume o risco ao comprar uma mercadoria sem garantia. “Não tem nota fiscal e não tem garantia. A pessoa já compra sabendo. É a mesma coisa no camelódromo, dão três meses de garantia, mas depois de três meses estraga. Eles estão trabalhando normal; não tão roubando ninguém. Vai da opinião de cada um; vai da pessoa”, diz uma moradora, que não quis se identificar, sobre as lojas fechadas na operação.

Os policiais apreenderam capinhas e celulares seminovos em vitrines. A suspeita é que alguns produtos estavam sendo vendidos sem nota fiscal. Pontos foram fechados após a fiscalização em vários pontos da região central.

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Procon interditou bancas (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Produtos são mais baratos

Para o comerciante Douglas Freitas, de 39 anos, o ‘sistema burocrático’ acaba criando esse tipo de comércio. “Os órgãos exigem algumas coisas que ficam foram do alcance de um vendedor que está começando”, opina ao Jornal Midiamax.

“Se você for colocar tudo que eles pedem para funcionam algumas coisas, o custo é alto. Por isso, algumas dessas pessoas optam por vender coisas ambulantes. Para quem quiser seguir certo, fica caro, e muita gente não tem condição de seguir certo e acaba por vender essas coisas”, diz.

De opinião semelhante, Caio César Melo, de 35, culpa principalmente a questão tributária, que faz esses produtos serem mais baratos e mais atraentes para os clientes. “As leis deveriam ter uma abertura para o pequeno ou médio comerciante para ele começar a ter um fluxo bom, ou facilitar a questão de tributo para que a sociedade tenha um capital bom para comprar. No Brasil, tudo é tributado e tudo é caro”, reflete à reportagem.

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Produtos apreendidos e lojas fechadas (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Operação no centro de Campo Grande

Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (21) durante a operação em bancas de capinhas de celulares e assistência técnica, no Centro de Campo Grande. O ponto na Rua Dom Aquino e 14 de Julho estaria vendendo produtos sem nota fiscal.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o rapaz, que não teve a identidade divulgada, não teria vínculo empregatício com a banca, mas estaria no local revendendo produtos sem nota. A região tem diversas bancas, inclusive, próximas.

Os policiais realizaram um “limpa” em produtos vendidos irregularmente e sem origem. O material e o conduzido foram levados para a Decon (Delegacia do Consumidor).

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