Filhote de onça-pintada morre atropelado por carreta na BR-262 após ‘visita’ em fazenda
Rodovia foi alvo recente de protestos contra atropelamentos de animais silvestres
Renata Portela –
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Nesta semana, um filhote de onça-pintada foi morto atropelado na Rodovia BR-262, região entre Miranda e Corumbá. O animal foi encontrado nas margens da pista na sexta-feira (26), após ser atingido pelo veículo.
A princípio, a onça teria atravessado a rodovia e entrado em uma fazenda nas proximidades. Lá, atacou e devorou um filhote de cachorro, conforme o site O Pantaneiro.
Com isso, o proprietário da fazenda foi verificar o que acontecia, quando a onça se assustou. O animal correu novamente para a rodovia, quando foi atingido pela carreta e morreu atropelado.
Protestos
No dia 15 de maio, um grupo formado por integrantes de ONGs ambientais protestou, para sensibilizar a população e gestores de órgãos públicos sobre os acidentes com animais silvestres nas rodovias de Mato Grosso do Sul.
No canteiro da avenida Mato Grosso, os manifestantes usaram cartazes, entregaram adesivos para os motoristas e expuseram até corpos de animais congelados.
Os manifestantes fizeram uma breve explicação sobre o movimento e, com o uso de um pano com a pergunta “Agora você me vê?”, expõem corpos de animais silvestres que foram atropeladas nas rodovias do Estado, como lobo-guará, tamanduá, cachorro-do-mato e tatus.
O protesto que integra o movimento “Estradas seguras para todos” aconteceu na frente ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) na Capital.
O grupo entregou ao diretor-executivo do DNIT, Fabrício de Oliveira Galvão, uma carta pedindo que coloquem em prática o plano já elaborado para trazer segurança aos animais em rodovias, em que são indicados os melhores locais para colocação de cercas, passagens para faunas, radares e sinalização.
De acordo com o biólogo e diretor de comunicação da ONG SOS Pantanal, Gustavo Figueiroa, esse plano reduziria em até 80% os acidentes com animais silvestres nas rodovias.
Além dos danos à fauna, com a morte e risco de extinção de algumas espécies, o biólogo explicou que o grupo quer mostrar que os seres humanos também são prejudicados com esses tipos de acidentes, como no caso em que um homem morreu depois de ter atropelado uma anta.
Os manifestantes apontam que os dados são apenas de um trecho de uma rodovia do Estado e que os números podem ser subnotificados, já que muitos animais podem ser atropelados no asfalto, mas andam até a mata e morrem por lá.
Entre os trechos mais perigosos para a fauna do Estado estão a BR-262, a MS-040 e a MS-178, próximo à Bonito.
O grupo também protesta pela criação de novas unidades de CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres). “Muitas vezes o animal não sobrevive ao trajeto até a Capital”, explicou Gustavo.
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