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Cotidiano

Grupo usa bichos congelados para protestar por mais segurança em rodovias de Mato Grosso do Sul

Grupo usou animais congelados para sensibilizar população sobre assunto
Mirian Machado, Thalya Godoy -
ONGs protestam em frente ao DNIT. (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Um grupo formado por integrantes de ONGs ambientais protestam em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (15), para sensibilizar a população e gestores de órgãos públicos sobre os acidentes com animais silvestres nas rodovias de Mato Grosso do Sul. 

No canteiro da avenida Mato Grosso, os manifestantes usam cartazes, entregam adesivos para os motoristas e expõem até corpos de animais congelados.

Os manifestantes fazem uma breve explicação sobre o movimento e, com o uso de um pano com a pergunta “Agora você me vê?”, expõem corpos de animais silvestres que foram atropeladas nas rodovias do Estado, como lobo-guará, tamanduá, cachorro-do-mato e tatus.

O protesto que integra o movimento “Estradas seguras para todos” acontece na frente ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) na Capital. 

A maioria dos animais congelados foi recolhida da BR-262. (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

O grupo pretende entregar ao diretor-executivo do DNIT, Fabrício de Oliveira Galvão, uma carta pedindo que coloquem em prática o plano já elaborado para trazer segurança aos animais em rodovias, em que são indicados os melhores locais para colocação de cercas, passagens para faunas, radares e sinalização. 

De acordo com o biólogo e diretor de comunicação da ONG SOS Pantanal, Gustavo Figueiroa, esse plano reduziria em até 80% os acidentes com animais silvestres nas rodovias. 

Além dos danos à fauna, com a morte e risco de extinção de algumas espécies, o biólogo explica que o grupo quer mostrar que os seres humanos também são prejudicados com esses tipos de acidentes, como no caso em que um homem morreu depois de ter atropelado uma anta.

“Tem um estudo que mostra que acidentes com colisão com fauna, na BR 262, no trecho entre Campo Grande e na ponte do em Corumbá, em três anos, teve 6,5 mil animais mortos”, diz Gustavo Figueiroa. 

Os manifestantes apontam que os dados são apenas de um trecho de uma rodovia do Estado e que os números podem ser subnotificados, já que muitos animais podem ser atropelados no asfalto, mas andam até a mata e morrem por lá. 

Entre os trechos mais perigosos para a fauna do Estado estão a BR-262, a e a MS-178, próximo à

Protesto integra o movimento “Estradas Seguras Para Todos” (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

O grupo também protesta pela criação de novas unidades de (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) além da unidade de Campo Grande. “Muitas vezes o animal não sobrevive ao trajeto até a Capital”, explicou Gustavo. 

Participam do protesto as ONGS ambientais Chalana Esperança, Instituto SOS Pantanal, Observatório Pantanal, Grupo de Resgate de Animais Silvestres, ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), Fridays For Future e Instituto Espaço Silvestre.

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