Governo de MS propõe auxílio-alimentação de R$ 300 para administrativos da educação

O auxílio deve beneficiar merendeiras, trabalhadores da limpeza e secretaria

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Imagem ilustrativa. (Foto: Divulgação)

A partir de janeiro de 2024, trabalhadores administrativos da educação devem receber R$ 300 de auxílio-alimentação. Nesta quarta-feira (22), professores e representantes do setor da educação de Mato Grosso do Sul, se reuniram com o governador Eduardo Riedel, para discutir o valor do auxílio-alimentação.

Presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, destaca que se a proposta for aceita, o valor deve ser pago a partir de 1º de janeiro de 2024, para todos os servidores administrativos que recebem até três salários mínimos.

“Recebemos uma proposta do governador e agora vamos discutir e repassar para a categoria. O auxílio-alimentação será pago aos servidores que recebem até três salários mínimos, é a faixa que está inclusa”, explicou.

Em outubro, a Fetems se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro (PP), para debater a proposta que estipulava um auxílio-alimentação no valor de R$ 400 para os administrativos.

“Há acordo da Fetems com o Governo. Uma parte da negociação que pedimos foi o apoio dos deputados na questão do administrativo das escolas. Da merendeira, limpeza, da secretaria. É importante, pois é um setor precisado”, disse.

Negociações salariais

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Reunião Fetems (Mariane Chianezi/Jornal Midiamax)

Em relação ao reajuste salarial, a Fetems esclareceu que as negociações previstas para 2023 já foram concluídas, mas novas propostas devem ser debatidas em 2024. No mês de outubro, após diversas negociações entre a Fetems e o governo do Estado, foi anunciado um reajuste de 15% para os professores convocados da REE (Rede Estadual de Ensino).

Em maio, os professores convocados conseguiram um reajuste de 5%, no entanto, a disparidade salarial ainda era um problema para a categoria. O Presidente da Fetems, Professor Jaime Teixeira, explicou que várias reuniões foram realizadas até que fosse fechado um acordo que beneficiasse os profissionais da educação.

A medida tem o intuito de equiparar o salário dos profissionais convocados ao dos efetivos, uma vez que, embora os professores efetivos em Mato Grosso do Sul tenham um dos salários mais altos do país, até então, a situação era diferente para os professores contratados.

Até então, um professor efetivo recebia um salário inicial de R$ 10.383,18 para uma carga horária de 40 horas semanais. Em contraste, um professor convocado recebe cerca de R$ 5.494,00 para a mesma carga horária de 40 horas semanais.

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