O aumento de casos da Covid-19 em acende o alerta do retorno para medidas de biossegurança, como a obrigatoriedade no uso de máscara. O secretário da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Flávio Britto, ressaltou ao Jornal Midiamax que a questão está ‘fora de radar’, entretanto aconselha a recomendação para prevenção contra o vírus.

Durante a participação na agenda com o governador Reinaldo Azambuja, na Governadoria, na manhã desta segunda-feira (20), o responsável pela pasta disse que, por enquanto, não há uma imposição sobre o uso da máscara. “O que existe é uma recomendação para que a população volte a fazer o uso, higienização das mãos, principalmente em locais fechados. A covid ainda não acabou”, alerta.

O discurso segue o posicionamento de Azambuja, que havia afirmado a negativa quanto à obrigatoriedade nas máscaras. “Acredito que o não vai impor a volta do uso obrigatório de máscara, mas não descartamos a possibilidade de uma recomendação que oriente a volta da máscara em locais fechados com grande circulação de pessoas”, disse o governador, à época.

Varíola dos macacos

O foi notificado sobre o oitavo caso registrado no Brasil do vírus monkeypox, conhecido como varíola dos macacos O paciente é um homem de 25 anos, morador de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele não viajou para o exterior, mas teve contato com estrangeiros.

O caso foi confirmado pelo Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio, que utilizou o método de Isolamento Viral para fazer o diagnóstico.

Embora a preocupação, Britto informou que não há como fazer a prevenção, mas que a secretaria está monitorando qualquer alerta de caso suspeito. No dia 10 deste mês, primeiro caso suspeito de MS foi descartado, em um adolescente boliviano que esteve internado na Santa Casa de Corumbá. De acordo com nota da secretaria de Saúde de Corumbá, o resultado do exame do adolescente foi negativo para Monkeypox.