Na última semana, registrou 4.090 novos casos de Covid. Em sete dias, o Estado teve 28 vítimas do coronavírus, o maior número de mortes causadas pela doença registradas nos últimos dois meses.

Vale lembrar que MS enfrenta um novo avanço da doença, já que na semana passada, registrou 3,5 mil novos casos de Covid. O número era o maior dos últimos dois meses, superado nesta terça-feira (14) por 4 mil novos casos em 7 dias.

Segundo o boletim epidemiológico, publicado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (14), são 584,3 casos em média a cada sete dias em MS. Há menos de um mês, em 17 de maio, a média de sete dias apontava 187,7 casos.

Até esta terça-feira (14), MS soma 542.248 casos de Covid. Dos mais de 4 mil casos registrados na última semana, 1.260 foram registrados em Campo Grande, 259 em Dourados, 247 em e 242 em Ponta Porã.

Também estão entre as cidades que mais tiveram casos novos: Coxim (148), Eldorado (142), (136), (110), Chapadão do Sul (103) e (92).

Com as 28 novas mortes por Covid, MS soma 10.603 óbitos causados pela doença. Segundo o boletim da SES, 10 vítimas desta semana eram de Campo Grande. Outras duas mortes foram registradas em Aparecida do Taboado, uma em São Gabriel do Oeste, uma em Guia Lopes da Laguna, uma em Eldorado, uma em Itaporã, duas em Nova Andradina, duas em Três Lagoas, três em Ponta Porã, uma em Deodápolis, duas em Coxim, uma em Ivinhema e uma em Naviraí.

Estado dos casos de Covid

Desde a vacinação com reforços contra a Covid, o número de casos que precisam de hospitalização caiu. Assim, 5.065 pessoas positivas para Covid estão em isolamento domiciliar e 526.544 já estão recuperadas da doença.

Conforme o boletim, existem 36 casos hospitalizados em MS. Sendo que 23 estão em leitos clínicos e 13 estão em leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Assim, a ocupação dos leitos UTI do SUS (Sistema Único de Saúde) para adultos está baixa nas macrorregiões de MS. São 2% de ocupação por casos de Covid na macrorregião de Campo Grande, 3% na de Dourados, 2% em Três Lagoas e 6% na macrorregião de Corumbá.

Máscaras não devem voltar a ser obrigatórias

Uma semana após Mato Grosso do Sul registrar aumento expressivo no número de casos de Covid-19, em 31 de maio, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que o Estado não deve determinar volta do uso obrigatório de máscaras. Na semana passada, Mato Grosso do Sul registrou 2,5 mil novos casos de coronavírus no intervalo de 7 dias.

Em agenda pública na manhã de 7 de junho, o governador afirmou, conforme o Jornal Midiamax antecipou na semana passada, que o está fazendo um estudo para avaliar recomendação de medidas de segurança.

“Acredito que o Prosseguir não vai impor a volta do uso obrigatório de máscara, mas não descartamos a possibilidade de uma recomendação que oriente a volta da máscara em locais fechados com grande circulação de pessoas”, disse o governador.

Em entrevista ao Jornal Midiamax na semana passada, o secretário estadual de Saúde, Flavio Britto, informou que a volta de máscaras era estudada pelo Prosseguir.

Após o aumento de casos no final de maio, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande informou que não há deliberação para o retorno do uso das máscaras em locais abertos na Capital.