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Cotidiano

Maternidade diz que instaurou ‘sindicância’ para apurar caso de mãe que fugiu com bebê em bolsa

Recém-nascido estava em setor para receber tratamento e não podia deixar hospital
Arquivo -

A maternidade Cândido Mariano informou nesta quarta-feira (26) que abriu uma sindicância interna para investigar o caso da mulher que e fugiu com filho recém-nascido em uma bolsa no último dia 23.

“A maternidade tem protocolos de cuidados e segurança com o paciente. Foi iniciado uma sindicância interna para caso, para as devidas averiguações e mudanças e melhorias, assim for identificado (sic)”;

A nota da maternidade segue afirmando que, diante de temor de perder seu quarto filho, como ocorreu com seu filho mais velho, que estaria sob os cuidados da avó materna, ela então decidiu fugir da unidade com o bebê. Ainda segundo a Cândido, a mãe, que era paciente, tem antecedentes sociojurídicos e era usuária de droga, fato sustentado por meio de denúncias que a maternidade teria recebido. “A genitora sendo usuária foi iniciado através do Serviço Psicossocial da instituição os atendimentos e cuidados necessários com caso. Fato que causou preocupação e medo por parte da paciente, no qual tendo ciência das condutas jurídicas cabíveis (sic)”.

“Ressaltamos que a maternidade não tem faz revista de pertences dos pacientes, fato este é impeditivo a esta qualquer órgão de saúde, e ainda declaramos que imediatamente com verificação da evasão, foram acionadas a Polícia Militar, feito boletim de ocorrência e comunicados aos órgãos de atendimento e proteção à criança e Ministério Público”, finaliza.

O caso

Segundo apurado pelo Jornal Midiamax, a mãe invadiu o setor onde o filho recebia tratamento, colocou o bebê em uma bolsa e fugiu.

A denúncia traz que o fato ocorreu na Ucin (Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal), que é um local onde os bebês ficam se recuperando, fazendo uso de medicamentos e não estão aptos a deixarem a maternidade. O recém-nascido estava se alimentando por sonda e, mesmo assim, a mãe o colocou em uma bolsa e passou por toda segurança da Cândido Mariano sem levantar suspeitas. Em seguida, a mulher entrou em um carro de aplicativo. Ao ouvir o bebê chorando, o motorista questionou a mãe, que abriu a porta do carro e fugiu.

O motorista de aplicativo foi até a maternidade e relatou o que estava acontecendo, foi quando a polícia teria sido acionada. Conforme o denunciante, esta não seria a primeira vez que acontecem supostas falhas na segurança da Cândido Mariano.

“Não é a primeira vez que acontece. A mãe seria usuária de drogas, mas não justifica a falha na segurança da maternidade. Ela entrou na Ucin e conseguiu sair de lá com um bebê dentro de uma bolsa. Ela conseguiria levar qualquer outra criança que estava no local. Normalmente um recém-nascido fica na Ucin aproximadamente um mês, o filho dela só tinha dois dias, estava se alimentando por sonda e fazendo o uso de medicamentos. Ele não estava pronto para receber alta”, disse o denunciante.

Após o fato, o recém-nascido teria dado entrada na Santa Casa nesta terça-feira (25). A equipe de reportagem tentou confirmar o fato e o estado de saúde do bebê. O confirmou que ele está no local, mas devido à condição social não pode passar mais informações.

Mais respostas

Para saber como ficará a situação do recém-nascido, o Midiamax também entrou em contato com a SAS (Secretaria de Assistência Social). A pasta informou que não foi acionada, mas que a segurança do bebê é de responsabilidade da Cândido Mariano. A maternidade também seria a responsável por acionar o conselho tutelar.

A equipe de reportagem também entrou em contato com o Conselho Tutelar do Centro, o qual informou que a equipe não teria sido acionada para atender o caso, mas adianta que o conselho tutelar de outra região onde a mãe do bebê mora pode ter sido chamado.

Mais polêmica envolvendo a Maternidade Cândido Mariano

Não é a primeira vez que a Maternidade Cândido Mariano se envolve em polêmicas. No último dia 12 de janeiro uma jovem gestante de 23 anos e seu bebê morreram após supostamente a grávida ficar horas na unidade de saúde, mas sem receber o devido atendimento.

A mãe da gestante usou as para desabafar e contou que a jovem ficou 12 horas na Cândido Mariano sem realizar exames. A grávida foi transferida já em estado grave para o Hospital Regional. Indignada com a situação, a genitora ressalta que houve negligência da maternidade que resultou nas mortes da filha e do bebê.

Na contramão, a Cândido Mariano se manifestou negando o descaso com a jovem. A maternidade alegou que prestou todo atendimento necessário à gestante e que em nenhum momento foi negligente ou que deixou de prestar assistência.

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