Casos de covid aumentam, mas álcool em gel nos comércios é item ‘raro’ em Campo Grande
Em contrapartida, algumas farmácias já relatam aumento de até 30% nas vendas de álcool em gel
Ranziel Oliveira –
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A curva de casos de Covid-19 tem passado por uma ascendente em Mato Grosso do Sul. Em contrapartida, encontrar estabelecimentos que ainda disponibilizam álcool em gel na entrada ou no interior das lojas — em Campo Grande — já não é tão comum. Sobre a perspectiva de algumas farmácias, as vendas do produto já esboçam uma crescente de até 30%.
Em uma conversa na Praça Ary Coelho, o auxiliar financeiro Edivaldo Francisco dos Santos não sente mais a mesma preocupação nas lojas. “Algumas eu vejo, mas não é como no começo. São poucas que têm álcool em gel. Parece que relaxaram um pouco, mas você vê no noticiário que a pandemia não acabou, e [as pessoas] estão pegando o vírus de novo”, disse ele.
A dona de casa Marlene de Lino, de 46 anos, também notou a falta de álcool em gel na entrada dos comércios, e optou por se manter vigilante e prevenida contra o vírus. “Eu raramente vejo nos mercados e bancos, quase nada. Eu acho ruim, porque a pandemia não acabou e não estamos 100% livres dela. Eu mesmo só saio de mascará e com álcool em gel na bolsa”, disse ela.
Em uma drogaria na Avenida Afonso, a farmacêutica Doracy Rosa de Souza notou um aumento das vendas nas últimas semanas. “A procura não é mesma do boom vivido no auge da pandemia, mas está tendo muita saída para álcool em gel e até máscaras. As vendas dos frascos de 60 ml quase triplicaram desde o dia 1º maio”, disse ela.
O gerente financeiro de uma farmácia na rua Treze de Maio, Lucas Gil, de 27 anos, também vivencia a mudança na procura por álcool em gel. “Aumentou um pouco nessa semana, de 20% a 30%. Deu pra sentir que a procura das máscaras também aumentou, o pessoal está voltando a usar”, disse ele.
Número de casos em Mato Grosso do Sul
Publicado nesta terça-feira (7), o boletim epidemiológico que aponta a evolução da Covid em Mato Grosso do Sul mostrou que, em uma semana, foram registrados mais de 3.518 mil casos. O número é o maior dos últimos dois meses e evidencia o surgimento de uma possível nova onda da doença.
Segundo o boletim divulgado pela SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde), o Estado chega a 538.158 casos da doença até hoje. O número de óbitos conta com quatro novos falecimentos nesta semana. Desde o início da pandemia, 10.575 pessoas morreram vítimas do vírus.
Campo Grande é a cidade do Estado com maior quantidade de casos novos, foram 1.582 nos últimos sete dias. Na sequência estão Dourados (222), Naviraí (106) e Chapadão do Sul (105).
Também houve registro de 6 novos óbitos: em Campo Grande foram três vítimas (74, 76 e 93 anos); em Cassilândia duas (74 e 87 anos) e uma pessoa em Jardim (91 anos).
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