Taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes de coronavírus é de 2,6% em MS
Com 151 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis para o tratamento de quadros graves do novo coronavírus (Covid-19), Mato Grosso do Sul tem apenas 4 dessas vagas ocupadas por pacientes da doença. Com isso, a taxa de ocupação nesta segunda-feira (27) foi de 2,6%, segundo informações do secretário de Estado de Saúde, Geraldo […]
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Com 151 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis para o tratamento de quadros graves do novo coronavírus (Covid-19), Mato Grosso do Sul tem apenas 4 dessas vagas ocupadas por pacientes da doença. Com isso, a taxa de ocupação nesta segunda-feira (27) foi de 2,6%, segundo informações do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.
Os dados constam no boletim epidemiológico divulgado durante a manhã, que apontou para duas novas mortes pela doença –de uma idosa de Paranaíba e de um caminhoneiro de Dourados, que faleceu no Tocantins–, chegando a 9 óbitos, entre os 238 casos confirmados, dos quais 124 já estão curados.
Em relação aos leitos clínicos, são 866, sendo que apenas 10 estão ocupados, uma taxa de 1,2%. “Este número refere-se a todo o Estado, ao que os municípios trabalharam para disponibilizar para o Covid-19. A taxa de ocupação é pequena. Nós temos 124 sul-mato-grossenses recuperados, ou seja, que venceram a luta contra o coronavírus”, destacou Geraldo.
Recentemente, o Governo Federal autorizou mais 60 leitos de UTI no Estado para pacientes com o coronavírus: 10 leitos do Hospital Regional, em Campo Grande; 7 na Fundação Hospitalar de Costa Rica; 5 na Sociedade Beneficente Dona Ermíria, em Sidrolândia; 5 na Santa Casa de Bataguassu; 10 no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, de Três Lagoas; 5 no Hospital Municipal de Chapadão do Sul; e 18 em Nova Andradina.
Os baixos números de leitos ocupados –em contraste ao que ocorre em Estados como Amazonas, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro– e da doença no Estado são atribuídos à adesão ao isolamento social em um intervalo de duas a três semanas atrás. A adesão, contudo, tem caído: no domingo (26), foi de 55,5%, a quarta pior do país, que teve média de 58%.
“Se quisermos manter essa forma de controle de governança do coronavírus, precisamos melhorar as taxas de isolamento social”, defendeu o secretário.
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