Médicos da Sesau pedem tratamento preventivo contra coronavírus em Campo Grande
Com a proliferação da Covid-19, o novo coronavírus, em Campo Grande, os médicos que atuam na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) realizaram uma reunião na tarde desta quarta-feira (1) para solicitar ao Município um tratamento preventivo para impedir a contaminação pelo vírus. A SES (Secretaria Estadual de Saúde) registrou a morte do médico Miguel Yomeda, […]
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Com a proliferação da Covid-19, o novo coronavírus, em Campo Grande, os médicos que atuam na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) realizaram uma reunião na tarde desta quarta-feira (1) para solicitar ao Município um tratamento preventivo para impedir a contaminação pelo vírus.
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) registrou a morte do médico Miguel Yomeda, de 74 anos, residente em Ponta Porã, que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Ele foi o 85° óbito de coronavírus em MS e o primeiro do mês de julho.
De acordo com o porta-voz da categoria, o médico Sandro Benitez, a solicitação foi para a aquisição de dois medicamentos para os profissionais que atuam na linha de frente do combate à doença. “Ivermectina poderá ser usado na fase preventiva e a hidroxicloroquina poderá ser usado nos profissionais que apresentarem os sintomas. Todo o processo deverá ser com prescrição médica e orientação de um profissional”, disse.
Participaram da reunião 20 médicos representando cerca de 200 profissionais que atuam pela Sesau. Benitez disse que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) está de acordo com o tratamento precoce aos servidores.
Segundo o secretario municipal de Saúde, José Mauro Filho, a proposta ainda será analisada. “Observamos com bons olhos e provavelmente devemos analisar e ver a viabilidade de efetivar esses protocolos. Há a necessidade de encontrar a disponibilidade desses produtos em larga escala”, explicou.
O secretaria citou um período de até 30 dias para a compra dos medicamentos, mas esclareceu que ainda deve-se levar em conta a viabilidade da proposta dos médicos.
Médico é 85ª morte por coronavírus em MS
Miguel Yomeda, de 74 anos, médico residente em Ponta Porã, que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai é o 85° óbito de coronavírus em MS e o primeiro do mês de julho. A morte ainda não foi confirmada pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) e deve constar do Boletim Epidemiológico que será divulgado na manhã desta quarta-feira (1).
Segundo informações até agora apuradas ele estava internado há alguns dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva do HU) do HU-UFGD (Hospital Universitário da Grande Dourados) e faleceu às 3h da madrugada desta quarta-feira (1).
Yomeda era morador na fronteira, mas também tinha residência em Dourados, uma vez que também trabalhava como plantonista no Hospital da Vida, unidade que é administrada pela Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados).
Na noite desta terça-feira foi registrada a 84ª no MS e a 24 ª em Dourados. Ela identificada como Fernandes Soares, uma idosa de 70 anos, residente em Dourados, que passa a ser a 24ª na cidade. Ela estava internada desde o dia 22 de junho no Hospital Vida e tinha um histórico de diabetes e hipertensão arterial, de acordo com informações de uma sobrinha da vítima.
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