Coronavírus entra em ‘escalada progressiva’ e MS já tem semana com maior média de casos por dia
Mato Grosso do Sul entrou em escalada progressiva de casos da Covid-19, o novo coronavírus, como projetavam estudos de epidemiologistas e infectologistas do país, informou o secretário de Saúde Geraldo Resende nesta quarta-feira (13). Desde o último domingo, quando deu início a 20ª semana epidemiológica, são 68 novos casos, com maior média de positivos ao […]
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Mato Grosso do Sul entrou em escalada progressiva de casos da Covid-19, o novo coronavírus, como projetavam estudos de epidemiologistas e infectologistas do país, informou o secretário de Saúde Geraldo Resende nesta quarta-feira (13). Desde o último domingo, quando deu início a 20ª semana epidemiológica, são 68 novos casos, com maior média de positivos ao dia em relação a outras semanas.
Se no último sábado eram 346 casos, nesta quarta-feira (13) já são 430 confirmados para o novo coronavírus no Estado. Foram 16 confirmações no domingo, 23 na segunda-feira, 20 na terça-feira e mais 25 nesta quarta-feira.
De acordo com o secretário, apesar de ter o menor índice de casos do país e de mortes também, o Estado vai enfrentar curvas de crescimento da doença da 20ª semana até a 25ª semana. “Nós queremos pedir a contribuição de vocês para esses dias. Fiquem em casa. Se forem sair, por necessidade, usem máscaras, mantenham distância e lavem as mãos sempre. Não toquem o rosto antes de lavar as mãos ou usar o álcool em gel nas ruas”, disse.
No início de abril, o Ministério da Saúde já estimava que o Brasil entraria na fase de aceleração descontrolada de casos do novo coronavírus entre os dias 4 e 10 de maio. A quantidade de casos da doença Covid-19 deve começar a desacelerar a partir de meados de junho, na 25ª semana.
A partir da fase de aceleração, o país deve começar a caminhar rumo ao pico de casos, previsto para o início de junho, de acordo com a projeção apresentada. O nível do pico, porém, depende do tipo de isolamento social adotado pelo país para conter a pandemia.
Caso nenhuma medida para conter o coronavírus fosse tomada, “teríamos uma explosão de casos e depois uma queda”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira explicou à época.
Mesmo com as medidas de distanciamento social, o número de casos tende a crescer em maio. Entretanto, seria pior se não houvesse isolamento social, apontava o Ministério da Saúde. O secretário deixa claro que o distanciamento social não impede a transmissão. “Equivoca-se quem acha que seja para isso.” O objetivo dessa estratégia é preservar o sistema de saúde, para que ele tenha condições de atender a alta demanda. “As medidas de distanciamento social são fundamentais para que o sistema de saúde se organize”, pontua. “O paciente é o sistema de saúde, não é a pessoa.”.
Distância e máscaras
Mesmo que Mato Grosso do Sul seja o Estado brasileiro com menor incidência de casos, é preciso seguir atento, mantendo distância social, lavando as mãos constantemente e usando máscaras nas ruas. Sempre que possível, é preferível ficar em casa porque cerca de 60% dos portadores do Covid-19 não tem nenhum sintoma, mas podem contaminar outras pessoas, principalmente idosos, complicando a saúde dos mais vulneráveis, que podem chegar a óbito após serem contaminados.
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