Após o caso das dezenas de peixes encontrados mortos no Córrego Segredo, na avenida Ernesto Geisel, altura do Shopping Norte Sul, a PMA (Polícia Militar Ambintal) e (Secretaria Municipal de e Desenvolvimento Urbano) estiveram na manhã desta terça-feira (26) fazendo uma vistoria visual no local para averiguar a situação e argumentarem as devidas providências a serem tomadas. A Polícia acredita que as mortes tenham sido causadas pela falta de oxigênio.

Conforme informou um funcionário da Gerência de Controle e Fiscalização da Semadur, uma equipe laboratorial vai ser enviada para fazer coleta da água e, possivelmente, dos peixes mortos, para análise do que pode ter causado a mudança de cor na água e a morte dos animais.

À reportagem, o Coronel Queiroz, da PMA, disse que os peixes que estão mortos são da espécie tilápia e considerados exóticos. Na visita ao local, ele chegou a conversar com moradores que disseram ter sentido mal cheiro visto a água esbranquiçada, mas que ainda não pode ser afirmado se algum

PMA afirma que causa de morte dos peixes no córrego pode ser falta de oxigênio
Coronel Queiroz, da PMA, diz que a poluição é um fator que influência na morte dos peixes (Foto: Dândara Genelhú, Jornal Midiamax)

produto químico foi despejado na região. Ele acredita que as mortes tenham sido causadas pela falta de oxigênio. “A água tem um problema de oxigênio dissolvido. Agora mesmo nós tivemos vários acontecimentos como, por exemplo, as queimadas. Com isso vários materiais caem no córrego e ocorre a multiplicação de bactérias que consomem esse oxigênio”, explica.

O rio acaba deteriorado e poluído pela própria população, afirma o Coronel, que durante a entrevista ainda notificou um cidadão que estava jogando matéria orgânica no córrego. Segundo o PMA, o senhor justificou que eram pedaços de peixe estragado e que serviriam de alimento para os peixes.“Quando você lança alguma matéria orgânica, está jogando basicamente algo carregado de bactérias que vão sim pegar o oxigênio da água”.

O coronel afirma que a maior parte dessas tragédias acontecem pela falta de conscientização da própria população. “Quando ocorre o lançamento de um produto químico ou coisas poluentes, ele continua o percurso da água e os peixes envenenados continuam morrendo. Aqui nos parece falta de oxigênio, porque para outros lados e aqui mesmo ainda vemos alguns peixes vivos”, argumenta.