Após cogitar aumento de tarifa, Consórcio apresenta duas propostas para motoristas

Na segunda rodada de conciliação para a o acordo salarial entre o Consórcio Guaicurus e os motoristas, a empresa apresentou duas propostas para a categoria analisar durante assembleia na próxima terça-feira (17). O diretor-presidente da empresa, João Rezende, disse que o reajuste salarial dos funcionários poderia impactar o valor da tarifa do transporte público. Durante […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Foto: Vinícius Costa/Midiamax
Foto: Vinícius Costa/Midiamax

Na segunda rodada de conciliação para a o acordo salarial entre o Consórcio Guaicurus e os motoristas, a empresa apresentou duas propostas para a categoria analisar durante assembleia na próxima terça-feira (17). O diretor-presidente da empresa, João Rezende, disse que o reajuste salarial dos funcionários poderia impactar o valor da tarifa do transporte público.

Durante a audiência, a empresa propôs a manutenção da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), aumento de R$ 15 no vale alimentação, que iria para R$ 125 e o reajuste salarial em 3,5%. A segunda proposta é a extinção da PLR, reajuste de R$ 185 no vale alimentação, que seria de R$ 295 e o reajuste salarial de 3,5%.

Uma das propostas deverá ser escolhida durante a assembleia, mas também poderá ser rejeitada se a maioria decidir. A base do reajuste fica definido para 18 de novembro e a convenção será feita de ano em ano.

Vale lembrar que na primeira rodada de negociações, o sindicato dos motoristas pediu reajuste de 13% no salário e o Consórcio reagiu afirmando que a porcentagem poderia encarecer o “passe” de ônibus na Capital.

A empresa teria conversado com a Prefeitura Municipal sobre o tema e adiantou que a tarifa vai subir no ano que vem, no entanto, não detalhou percentuais. Convocada para participar da audiência, a prefeitura não encaminhou representante, onde apenas compareceu um funcionário da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos).

Os empresários ganharam o contrato de concessão do transporte coletivo urbano de Campo Grande em 2012, no último mês do último mandato de Nelson Trad Filho como prefeito, e lucraram R$ 12,2 milhões em 2018, conforme informações contábeis que forneceram à Justiça.

O presidente do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), Benétrio Ferreira de Freitas, disse que as propostas não foram as que a categoria esperava e agora vai aguardar a assembleia dos motoristas para a definição. “Volto a frisar, não era o que a gente esperava que conseguisse levar e agora quem vai decidir é o trabalhador”, disse.

Representando o sindicato patronal, Rafael Barbosa disse que a audiência de hoje teve um denominador comum e as propostas de ambas as partes foram ouvidas e a empresa agora aguarda uma resposta da categoria. O Juiz Flávio Higa disse que as conversas tiveram um avanço significativo nas conversas e que foram ‘extremamente produtivas’.

Conteúdos relacionados

lama