Terceirizada do HRMS atrasa pagamentos mais uma vez e funcionários ameaçam parar

Os funcionários da empresa Vyga, que presta serviços para o HR-MS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e secretarias do Estado, denunciam o atraso no pagamento dos salários. A situação já é recorrente e o STEAC (Sindicato do Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação) anuncia uma paralisação caso a empresa não regularize os pagamentos no prazo de 72 horas.

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Os funcionários da empresa Vyga, que presta serviços para o HR-MS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e secretarias do Estado, denunciam o atraso no pagamento dos salários. A situação já é recorrente e o STEAC (Sindicato do Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação) anuncia uma paralisação caso a empresa não regularize os pagamentos no prazo de 72 horas.

Uma funcionária da empresa terceirizada presta serviços para o Hospital Regional e lamenta o descaso da empresa. “Atrasou de novo, a gente liga, eles nem atendem mais e ainda querem que a gente continue trabalhando. No mês passado, denunciamos e eles pagaram, é sempre esta dor de cabeça. Eu tenho filho para criar e contas para pagar”, denuncia.

O vice-presidente do sindicato, Ton Jean Ramalho, afirma que a empresa justifica os atrasos com a alegação de problemas financeiros. “Ontem mesmo conversamos com eles e disseram que ainda não haviam recebido o repasse”. O Jornal Midiamax entrou em contato com o Governo do Estado e aguarda resposta.

Os trabalhadores sindicalizados da empresa Vyga se reuniram em assembleia nesta terça-feira (10) e decidiram que farão uma paralisação caso a situação não seja regularizada dentro do prazo de 72 horas. Ton explica que além dos salários, há atraso no pagamento de auxílio alimentação e férias dos funcionários.

Ao todo, são cerca de 400 trabalhadores terceirizados sindicalizados pelo STEAC. Com a paralisação, locais como o Hospital Regional, secretarias estaduais e o camelódromo ficarão sem serviços de asseio, limpeza e conservação. “Não é o primeiro mês que isso acontece, já tivemos conversa e as coisas normalizaram, mas a situação sempre se repete”, diz o vice-presidente do sindicato.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a empresa Vyga por telefone, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

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